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Título: A representatividade feminina no corpo diplomático brasileiro e seus desafios
Autor(es): Maciel, Victoria Rodrigues Soares
Orientador(es): Souza, João Carlos Rodrigues
Assunto: Representatividade
Diplomacia
Ministério das Relações Exteriores (MRE)
Mulheres nas profissões
Mulheres na política
Data de apresentação: 17-Mai-2021
Data de publicação: 18-Out-2021
Referência: MACIEL, Victoria Rodrigues Soares. A representatividade feminina no corpo diplomático brasileiro e seus desafios. 2021. 104 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Administração) — Universidade de Brasília, Brasília, 2021.
Resumo: A secundarização da mão de obra feminina, vista como um trabalho ornamental, está presente na sociedade desde a inserção das mulheres no ambiente de trabalho, com o advento da revolução industrial. Após as grandes guerras mundiais e o aumento da participação feminina nos trabalhos ditos liberais, comércio, serviços e, mais tardiamente, política, ainda se pode observar que seus trabalhos eram, majoritariamente, designados a atribuições soft e/ou relacionadas ao cuidado, uma extensão do imaginário social onde à mulher compete o âmbito privado. A diplomacia brasileira, espelho da sociedade, foi construída em bases elitistas e patrimonialistas, tendo sido por muito tempo exclusivamente masculina, e mesmo após a entrada da primeira mulher diplomata brasileira em 1918, houve períodos em que sua admissão era proibida por lei. Ainda que as barreiras legais tenham sido superadas e o ethos do Ministério das Relações Exteriores tenha sofrido alterações, faz-se relevante a investigação da forma como ocorrem as relações profissionais dentro da instituição, no que diz respeito à participação das mulheres e sua representatividade na política externa brasileira. Para tal, o presente estudo empregou estudo da literatura acerca do tema e adotou pesquisa qualitativa com diplomatas mulheres, a fim de aferir suas próprias percepções.
Abstract: The secondary nature of female labor, seen as an ornamental work, has been present in society since the insertion of women in the work environment with the advent of the industrial revolution. After the great World Wars and the increase of female participation in the so-called liberal jobs, commerce, services and later politics, it can still be seen that their jobs were, for the most part, assigned to soft and/or care-related assignments, an extension of the social imaginary where women are responsible for the private sphere of society. At the same time, the brazilian Ministry of Foreign Affairs, being a representation of the elite of society, was built on elitist and patrimonial values, and was exclusively male – by law - for decades. Although all legal barriers for women in Itamaraty have been overcome and the ethos of the Ministry of Foreign Affairs has undergone changes, there is ground to believe women and men are not yet equal in number and representativness today in the brazilian foreign service, which was the main purpose of this study. To achieve this goal, the reserch has relied on written articles and books on the subjects women in workforce and its subjections, the Ministry of Foreign Affairs and has counted on a ten open-ended question interview with female diplomats, in order to assess their own inside perceptions.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Gestão de Políticas Públicas, Departamento de Administração, 2021.
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