Título: | Memória para existir, poder para eternizar : a Parada Preta de São Paulo-SP como performance museal afetada e bruta |
Autor(es): | Oliveira, Gabriel Luis dos Santos Macedo de |
Orientador(es): | Britto, Clovis Carvalho |
Assunto: | Performance (Arte) Memória LGBTQIAP+ Negros - representações Comunidade LGBT Museus - aspectos sociais Negros - identidade racial |
Data de apresentação: | 17-Dez-2020 |
Data de publicação: | 18-Ago-2021 |
Referência: | OLIVEIRA, Gabriel Luis dos Santos Macedo de. Memória para existir, poder para eternizar: a Parada Preta de São Paulo-SP como performance museal afetada e bruta. 2020. 108 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Museologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020. |
Resumo: | Ao pensarmos Museologias e museus que tenham como base o combate às
opressões é possível enxergar que ainda pouco é pautado quando se fala do lugar
interseccional de corpos LGBTQ negros. Esses corpos historicamente têm suas
presenças, histórias e ancestralidades esquecidas pela maioria dos espaços de
memória e são grandes agentes na construção do Brasil. No intuito de buscar no
campo museológico brasileiro algumas táticas de esquecimento e de resistência, este
trabalho parte de pesquisas bibliográficas, de escrita autoetnográfica e de entrevistas
para analisar a Parada Preta de São Paulo–SP na ótica das Performances Museais
Afetadas e Brutas, conceito inspirado nas reflexões da museóloga Girlene Chagas
Bulhões. A pesquisa evidenciou novos caminhos para o pensar e fazer museológico,
apresentando as potências e possibilidades da comunidade Afro LGBTQ e
reconhecendo a Parada Preta como uma performance museal afetada e bruta. |
Abstract: | When we think of Museologies and museums based on the fight against oppression,
it is possible to see that little is still guided when talking about the intersectional place
of black LGBTQ bodies. These bodies historically have their presences, histories and
ancestry forgotten by most memory spaces and are great agents in the construction of
Brazil. In order to seek in the Brazilian museological field these tactics of forgetfulness
and resistance, this work is based on bibliographic research, autobiographical writing
and interviews to analyze the Parada Preta de São Paulo-SP from the perspective of
Raw and Affected Museal Performances, a concept inspired by the reflections of the
museologist Girlene Chagas Bulhões. The research showed new ways to think and
make museological, presenting the powers and possibilities of the Afro LGBTQ
community and recognizing the Parada Preta as an raw and affected museum
performance. |
Informações adicionais: | Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciência da Informação, 2020. |
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Aparece na Coleção: | Museologia
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