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Título: Sobrevivência e crescimento de 36 espécies nativas plantadas via semeadura direta em áreas degradadas no DF, após 3 anos
Autor(es): Galdino, Olga Porto da Silva
Orientador(es): Oliveira, Maria Cristina de
Assunto: Cerrado - plantas nativas
Semeadura direta
Plantio direto
Data de apresentação: Jul-2018
Data de publicação: 17-Mai-2021
Referência: GALDINO, Olga Porto da Silva. Sobrevivência e crescimento de 36 espécies nativas plantadas via semeadura direta em áreas degradadas no DF, após 3 anos. 2018. 27 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Ciências Naturais)—Universidade de Brasília, Planaltina-DF, 2018.
Resumo: O presente estudo tem o objetivo de avaliar a sobrevivência e crescimento de 36 espécies arbóreas no período de três anos em três áreas: duas áreas de pastagens abandonadas sobre solo do tipo Neossolo regolítico (Área 1 e 2) e em uma área de agricultura abandonada sobre Latossolo vermelho (Área 3) , localizadas na Fazenda Entre Rios, Distrito Federal. Em cada área (100 x 50 m) a semeadura foi realizada em covas de 0,30 cm de diâmetro e 5,0 cm de profundidade, com adição de substrato comercial à base de casca de Pinnus sp. que buscou facilitar as condições iniciais de emergência e sobrevivência das espécies. Essas covas, espaçadas em 1 x 1 m, foram distribuídas em 36 linhas de cerca de 100 m cada, totalizando 2.520 covas. A semeadura aconteceu em dezembro de 2013. Em cada cova plantou-se de 1 a 10 sementes dependendo da dificuldade de germinação da espécie. Não foi realizado tratamento de quebra de dormência nas sementes. As espécies que apresentaram melhores taxas de sobrevivência (>10%) nas áreas de Neossolo regolítico foram: Hymenaea courbaril (51,05%), Eugenia dysenterica (38,4%), Acrocomia aculeata (37,5%), Astronium fraxinifolium (12,6%), Tabebuia. aurea (25,0%), Copaifera. langsdorffii (20,0%), Stryphnodendron adstringens (19,7%), Inga. cylindrica (11,45%) e Dimorphandra mollis (10,2%). Nessas áreas, cinco espécies não foram encontradas com indivíduos em campo, C. fissilis, C. trichotoma, G. americana, G. ulmifolia e S. lycocarpum. Na área de Latossolo destacaram-se as seguintes espécies: Inga cilyndrica (26,2%), Astronium fraxinifolium (13,8%), Hymenaea courbaril (13,6%) e Albizia niopoides (12,9%) de sobreviventes em campo. Doze espécies não foram encontradas em campo: Alibertia edulis, Annona crassiflora, Caryocar brasiliense, Dalbergia miscolobium, Eriotheca pubescens, Genipa Americana, Guazuma ulmifolia, Hancornia speciose, Handroanthus serratifolius, Kielmeyera coriacea, Solanum lycocarpum, Syagrus romanzoffiana, Tabebuia aurea, Terminalia argentea. Quanto ao crescimento em altura as espécies que se destacaram nas áreas de Neossolo regolítico foram: Acrocomia aculeata, Syagrus oleracea, Caryocar brasiliense, Plathymenia reticulata e Hymenaea courbaril com médias que variaram entre 21,7 cm e 37,5 cm. Já, no Latossolo destacaram-se, Plathymenia reticulata (218,0 cm), Cedrela fissilis (146,0 cm), Myracrodruon urundeuva (137,1 cm), Terminalia argentea, Albizia niopoides (136,0 cm), Schinopsis brasiliensis (130,0 cm), Anadenanthera colubrina (128,1 cm), Triplaris gardneriana (103,7 cm) e Jacaranda cuspidifolia (102,6 cm). No geral, a média de sobrevivência e o crescimento das espécies estudadas são consideradas baixas nos ambientes estudados, portanto, significativa, considerando a viabilidade de sobrevivência e crescimento nos ambientes de implantação do experimento. A utilização da semeadura direta sem manejo em ambientes degradados dominados por gramíneas exóticas mostrou-se viável para algumas especíes.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade UnB Planaltina, 2018.
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