Título: | Avaliação dos investimentos em equipamentos e materiais permanentes dos fundos de saúde pública : onze anos, duas portarias e alguns resultados |
Autor(es): | Santana, Bruno Carneiro |
Orientador(es): | Dantas, José Marilson Martins |
Assunto: | Saúde - condições econômicas Investimentos públicos Saúde pública - políticas públicas Sistema Único de Saúde (Brasil) |
Data de apresentação: | 2020 |
Data de publicação: | 30-Mar-2021 |
Referência: | SANTANA, Bruno Carneiro. Avaliação dos investimentos em equipamentos e materiais permanentes dos fundos de saúde pública: onze anos, duas portarias e alguns resultados. 2020. 61 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Orçamento e Políticas Públicas)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020. |
Resumo: | Em onze anos avaliados nesse estudo, são analisados alguns normativos que regulamentaram
os investimento em equipamentos e materiais permanentes a estados, municípios e Distrito
Federal, através dos repasses fundo a fundo, e os possíveis impactos nos recursos para tal
finalidade após vigorar as Emendas Constitucionais 86/2015 (Orçamento Impositivo), e
95/2016 (Teto de Gastos). O financiamento público da saúde brasileira, sempre se mostrou
como um grande desafio para a gestão, o Sistema Único de Saúde, como uma solução complexa
para enfrentar tantas questões tem demonstrado capacidade ampla no enfrentamento de diversas
mazelas sociais desde sua criação pelos constituintes no dia 17 de maio de 1988, na 267 ª Sessão
da Assembleia Nacional Constituinte. Ser um sistema de saúde pública universal, num país com
dimensões continentais como o Brasil, requer uma habilidade dinâmica de transformação e
adaptação, que torna o SUS, além de imprescindível, determinante para as condições básicas
da sociedade. Contudo, pensar, criar e determinar as diretrizes para o cuidado, prevenção de
agravos, e promoção da saúde, não limita a esfera federal do SUS, representada pelo Ministério
da Saúde, inserir em suas prioridades as questões do financiamento desse sistema, e nesse
contexto as Transferências Voluntárias Fundo a Fundo despontaram em 2009, como solução
imediata a uma demanda reprimida sob o aspecto de transferências de recursos, atendendo os
princípios da descentralização e hierarquização, que além do tema da assistência, conseguiu
alcançar o financiamento, dando autonomia aos entes federados, e respeitando as diferenças e
limitações regionais. Entender que financiar não significa somente manter funcionando, ou
custeando os serviços, mas também investir em estruturação das unidades, e na aquisição de
equipamentos que modernize e qualifique os procedimentos, dando suporte as equipes
multidisciplinares que prestam serviços nas Redes de Atenção à Saúde. |
Abstract: | During the eleven year period evaluated by this study, we explored some of the regulations
that guided the investments in equipment and permanent materials to the States,
Municipalities and the Federal District, through the fund-to-fund transfers, and were also
examined the possible impacts of the Constitutional Amendments 86/2015 (Imposition
Budget) and 95 / 2016 (Top of Expenses), in the amount of resources directed to financing
equipment through public health funds. The management of the public financing of Brazilian
health system has always proved to be a major challenge. The Unified Health System, as a
complex solution to address so many issues, has demonstrated broad capacity to cope with
different social problems since its creation by the constituents on May, 17
th, 1988, at the 267th
session of the National Constituent Assembly. By being a universal public health system, in a
country with continental dimensions suck as Brazil, it requires a dynamic capacity to
transform, change and adapt, which makes the SUS, in addition to being essential, being also
determinant for supplying society with some of its basic conditions. However, to think, to
create and to determine guidelines for health care, disease prevention, and health promotion
isn´t limited to the federal sphere of SUS, represented by the Ministry of Health. Treating the
system's financing issues as a priority and, in this context, Voluntary Fund-to-Fund Transfers
emerged in 2009 as an immediate solution to a pent-up demand for resources financial
transfers, taking into account the principles of decentralization and hierarchization. In regards,
due to the topic of assistance, but also the scope of financing, giving autonomy to the federated
entities, and respecting regional differences and limitations. Understanding that financing
does not only mean keeping it functional or paying for services, but also investing in
structuring the health care units and the acquisition of equipment in order to modernize and
qualify the procedures, supporting the multidisciplinary teams that provide health services in
the Health Care Networks. |
Informações adicionais: | Trabalho de Conclusão de Curso (especialização)—Universidade de Brasília, Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Gestão Pública, Departamento de Gestão de Políticas Públicas, Especialização em Orçamento e Políticas Públicas, 2020. |
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