Título: | Fechar escolas do campo é um projeto do agronegócio |
Autor(es): | Guedes, Camila Guimarães |
Orientador(es): | Santos, Clarice Aparecida dos |
Assunto: | Educação do campo Educação rural Movimentos sociais Agronegócios |
Data de apresentação: | 30-Jul-2020 |
Data de publicação: | 4-Mar-2021 |
Referência: | GUEDES, Camila Guimarães. Fechar escolas do campo é um projeto do agronegócio. 2020. 36 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Políticas Públicas, Infância, Juventude e Diversidade) — Universidade de Brasília, Brasília, 2020. |
Resumo: | Fechar escolas é um crime à sociedade. Quando se trata das escolas do campo, significa
marginalizar pessoas que foram historicamente excluídas. O crime não é somente fechar as
escolas. Privatizá-las, separando educandos e educandas assim como se separa o joio do trigo,
é também um crime constitucional, pois a educação é um direito universal garantido na
Constituição Federal. Este artigo apresenta a luta e a resistência do Movimento Por Uma
Educação do Campo, perpassando pela história, a construção da política de educação, a
contribuição do capital para o fechamento das Escolas do Campo e a resistência através dos
coletivos nos estados. Além disso, propõe uma reflexão sobre a real intenção dessa onda de
fechamentos de escolas que ocorre há aproximadamente 22 anos no território rural. Por que
não querem que a população do campo estude? Os movimentos sociais do campo mobilizam
lutas frente aos governos federal, estaduais, distrital e municipais, tanto com o Poder
Executivo quanto com o Legislativo e Ministério Público Federal para poder garantir uma
educação específica para os diferentes povos do campo. É somente na luta que esses
movimentos têm conquistado a educação que reivindicam, com a esperança de construírem
um futuro mais justo. |
Abstract: | Closing schools is a crime to society. When it comes to rural schools, it means marginalizing
people who have been historically excluded. Crime is not just closing schools. Privatizing
them, separating students and students as well as separating the wheat from the chaff, is also a
constitutional crime, since education is a universal right guaranteed in the Federal
Constitution. This article presents the struggle and resistance of the Movement for Rural
Education, going through history, the construction of education policy, the contribution of
capital to the closure of the Schools of the Countryside and resistance through collectives in
the states. In addition, it proposes a reflection on the real intention of this wave of school
closings that has been taking place for approximately 22 years in rural areas. Why don't they
want the rural population to study? Rural social movements mobilize struggles against the
federal, state, district and municipal governments, both with the Executive Branch and with
the Legislative and Federal Prosecutors in order to guarantee specific education for the
different peoples of the countryside. It is only in the struggle that these movements have
achieved the education they claim, with the hope of building a more just future. |
Informações adicionais: | Trabalho de Conclusão de Curso (especialização) — Universidade de Brasília, Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares, 2020. |
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Aparece na Coleção: | Políticas Públicas, Infância, Juventude e Diversidade
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