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Título: Círculo vicioso da pobreza no Brasil : um estudo sobre os gastos em educação, saúde, e programas sociais
Autor(es): Ferreira, Sulamita Borges
Orientador(es): Ellery Junior, Roberto de Goes
Assunto: Pobreza
Desigualdade
Educação e Estado
Brasil - educação
Data de apresentação: 16-Dez-2019
Data de publicação: 2-Fev-2021
Referência: FERREIRA, Sulamita Borges. Círculo vicioso da pobreza no Brasil: um estudo sobre os gastos em educação, saúde, e programas sociais. 2019. 70 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Econômicas)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.
Resumo: Vários estudos econômicos recentes têm destacado a importância do foco na redução do nível de pobreza do país bem como na redução das desigualdades econômicas e sociais, tanto do ponto de vista da justiça distributiva, quanto da própria eficiência do sistema econômico, uma vez que países com menores índices de desigualdade econômica tendem a ser aqueles com maior eficiência das políticas macroeconômicas, de consumo de massa mais abrangente decorrente de menores diferenças nos níveis de renda. No entanto, para efeitos da discussão inicial do processo capitalista, contra a qual se levantou a crítica marxista, a questão da pobreza ganha destaque sobretudo porque pode ser tomada como uma medida da prosperidade de um povo, isto é, um país com um contingente pequeno de pessoas vivendo na linha da pobreza ou na indigência, ainda que apresente um elevado índice de desigualdades, tende a ter melhores indicadores sociais, como por exemplo, o IDH e o IVS. Nesse estudo será feita uma análise descritiva dos gastos públicos na área de educação e saúde, como também uma análise do caso brasileiro em relação a evolução dos indicadores de desenvolvimento humano e de vulnerabilidade social nos estados federativos e no DF. Os dados mostram uma melhora significativa nos períodos de 2000-2017. No entanto, do ponto de vista do crescimento econômico, não se pode atribuir tal redução apenas ao elevado crescimento do PIB no período. Tal redução parece estar mais atrelada à efetivação de programas sociais que, direta ou indiretamente, direcionaram o gasto público em favor dos mais pobres, abrindo-lhes assim a oportunidade de sair da pobreza e romper o círculo vicioso.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Gestão de Políticas Públicas, Departamento de Economia, 2019.
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