Resumo: | Os conhecimentos prévios advêm das relações cujo indivíduo estabelece ao longo da vida com o seu meio social e cultural. São constituídos pelas influências familiares, religiosas, políticas, econômica e intelectual e podem ser entendidos como senso comum, de acordo Natanael Feijó e Delizoicov (2016). Este estudo tem o objetivo de investigar o conceito de conhecimento prévio e analisar algumas referências bibliográficas sobre o tema. Assim, para elaboração do estudo, adotou-se pela revisão bibliográfica, realizada a partir de autores, como: David Hestenes, Malcom Wells e Gregg Swackhamer (1985) sobre o Concept Force Inventory; o artigo apresentado no XVIII Simpósio Nacional de Ensino de Física - Tradução e validação do teste “Force Concept Inventory”, dos autores Simone Aparecida Fernandes e Sergio Luiz Talim (2009); Model analysis: Representing and assessing the dynamics of student learning de Lei Bao e Edward F. Redish (2006); Como as pessoas aprendem: cérebro, mente, experiência e escola de John Bransford, Ann Brown e Rodney R. Cocking (2007); How people construct mental models de Adams Collins e Dedre Gentner (1987); Learning and Understanding: Improving Advanced Study of Mathematics and Science in U.S. High Schools de Jerry P. Gollub et al. (2002); Exploring students' cognitive structures in learning science: a review of relevant methods de Chin-Chung Tsai e Chao Ming (2002). Vale citar que, dado o exíguo tempo, não foi possível realizar um estudo de caso, mas seria bastante interessante como complementação desse estudo. O estudo trouxe ricos frutos de cunho acadêmico, todavia, nem todos condizentes com o idealizado, em se tratando de linguística, por exemplo, não são desenvolvidas pesquisas, no âmbito do conhecimento prévio, no Brasil, o que já não acontece em literatura. Foi possível constatar também que, comumente, os professores não levam em consideração os conhecimentos prévios de seus estudantes, mesmo sendo eles importantes para a construção da aprendizagem. Ressalta-se, sobre isso, que o conhecimento prévio permite ao docente sair de um modelo mental abstrato e ensinar a partir das vivências individuais do discente, solidificando o conhecimento sobre dado tema, principalmente, aqueles menos cotidianos, tais quais o uso de advérbios ou modos verbais, como o subjuntivo. Percebe-se disso que tais usos possibilitam que os modelos mentais passem
6
pelo caminho da interação, dedução e predicção, fazendo com que o estudante chegue a um modelo mental mais sólido. Com o desenvolvimento do estudo, foi possível perceber também que é relevante a elaboração de estratégias de ensino, planos e atividades mais direcionadas à realidade do aluno. Devendo o professor, para tanto, partir do conhecimento prévio discente para a elaboração de atividades em classe, exercícios e avaliações, pois essas trazem um aprendizado sólido, sendo, com isso, possível aplica-lo em outros momentos de vivência ou estudo de outras disciplinas, mesmo que não estejam diretamente relacionadas. |