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Título: Bem-estar e fadiga no trabalho : um estudo com servidores da Universidade de Brasília
Autor(es): Barbosa, Marieli Abrão
Orientador(es): Coelho Junior, Francisco Antonio
Assunto: Bem-estar no trabalho
Qualidade de vida no trabalho
Universidade de Brasília (UnB)
Fadiga
Data de apresentação: 8-Jul-2019
Data de publicação: 12-Out-2020
Referência: BARBOSA, Marieli Abrão. Bem-estar e fadiga no trabalho: um estudo com servidores da Universidade de Brasília. 2019. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Administração)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.
Resumo: O presente estudo tem como objetivo descrever as percepções de fadiga e bem-estar no trabalho dos servidores técnicos-administrativos das secretarias acadêmicas da Universidade de Brasília (UnB). Para isso, foi feito uma pesquisa descritiva, de levantamento, com abordagem qualiquanti e horizonte temporal transversal. A coleta de dados deu-se por meio da aplicação presencial de 80 questionários, sendo contabilizado um total de 73 respostas (91,25% de retorno). O instrumento de pesquisa escolhido para avaliação do bem-estar no trabalho foi o questionário composto pela Escala de Bem-Estar no Trabalho (EBET) proposta por Paschoal e Tamayo (2008) acrescida de uma questão aberta. Para a avaliação de fadiga no ambiente laboral foi utilizado a escala de sentimento de fadiga de Yoshitake (1971). Os dados coletados foram transcritos para o IBM Statistical Package for de Social Sciences (SPSS), versão 25, para tabulação e análise dos dados. Também foi utilizado o programa Excel versão Windows 2010. Como resultados, verificou-se que os servidores estão satisfeitos no que tange a abordagem eudaimônica, porém eles apresentam menor satisfação no que tange a abordagem hedonista do bem-estar. Quanto as fontes de bem-estar percebidas pelos servidores, foram citadas: interação social proporcionada pelo trabalho, reconhecimento e caráter utilitário das atividades exercidas. Foi observado que os servidores apresentam níveis acima da média de falta de concentração e atenção, e de sonolência e indisposição para o trabalho; e apresentaram nível abaixo da média de projeção de desconforto físico. Na análise das correlações entre os instrumentos de pesquisa, obteve-se correlações positivas e negativas com intensidades moderadas e fortes. Os resultados permitem concluir que ações gerenciais precisam ser desenvolvidas com vistas à promoção de bem-estar no trabalho, com foco na melhoria das relações sociais entre colegas, chefias e usuários. Como limitações deste estudo, destaca-se o tamanho amostral obtido, o que poderia ter garantido evidências de validade interna externa aos achados empíricos. Recomendam-se novos estudos que lancem mão de abordagem qualitativa para a compreensão da dinâmica de funcionamento grupal e relações laborais nas unidades de pesquisa investigadas.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Gestão de Políticas Públicas, Departamento de Administração, 2019.
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