Título: | Inclusão na área da deficiência visual na perspectiva dos professores e alunos |
Autor(es): | Bukvar, Glauciane de Sousa Neves |
Orientador(es): | Cader-Nascimento, Fátima Ali Abdalah Abdel |
Assunto: | Deficiência visual Inclusão escolar |
Data de apresentação: | 2011 |
Data de publicação: | 23-Jan-2012 |
Referência: | BUKVAR, Glauciane de Sousa Neves. Inclusão na área da deficiência visual na perspectiva dos professores e alunos. 2011. 51 f. Monografia (Especialização em Desenvolvimento Humano, Educação e Inclusão Escolar)—Universidade de Brasília, Universidade Aberta do Brasil, Brasília, 2011. |
Resumo: | Este estudo teve como objetivo compreender como ocorre o processo de inclusão de alunos com deficiência visual em uma escola regular na perspectiva dos alunos com deficiência visual (baixa visão e cegueira congênita) e dos professores regentes. Para tanto, foi realizada uma pesquisa em uma escola regular da Região Administrativa III da rede pública do Distrito Federal. Participaram desse trabalho dois alunos deficientes visuais (um com baixa visão cursando o 3º ano do Ensino Fundamental 9 anos e outro com cegueira, cursando o 4ºano do Ensino Fundamental 9 anos) e dois professores regentes que possuem alunos com essa deficiência em suas turmas regulares. O instrumento utilizado para coleta dos dados foram duas entrevistas estruturadas, sendo uma destinada aos alunos e outra aos professores e um roteiro de observação das atividades desenvolvidas em sala de aula. Os dados obtidos indicam que apesar da inclusão de estudantes com deficiência visual ser algo benéfico tanto na perspectiva dos estudantes como na dos professores, o trabalho pedagógico destinado aos alunos ainda é deficitário bem como o acompanhamento psicológico necessário a eles. Foi percebido que os professores sentem-se despreparados. Evidenciou-se ainda: 1) melhor inclusão do aluno com cegueira, uma vez que o mesmo possui amigos na turma e consegue acompanhar o conteúdo; 2) a escolha voluntária por parte da professora desse aluno em se trabalhar com essa turma inclusiva favoreceu a integração do aluno com deficiência e os demais; 3) as dificuldades do aluno com baixa visão esta relacionada ao fato de seu ritmo de aprendizagem (mais lento) ser distinto dos demais colegas; 4) as dificuldades do aluno com baixa visão em estabelecer vínculos com outros alunos e profissionais da escola; 5) ambos os professores buscam apoio junto à sala de recursos de deficientes visuais. Com base neste estudo é possível concluir que se faz necessário um trabalho diferenciado e distinto no que se refere à inclusão dos alunos com baixa visão e com cegueira na escola; pois para o aluno com cegueira não há alteração no diagnóstico e de atendimentos, ou seja, para esse, utilizam-se instrumentos específicos somente para cegos (Braille, soroban, etc.), mas para o aluno com baixa visão há variações de diagnósticos, procedimentos didáticos, pedagógicos e de materiais, além da presença de preconceitos por parte dos professores, resultante da falta de conhecimentos das especificidades desse grupo (baixa visão). |
Informações adicionais: | Monografia (especialização)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Escolar e do Desenvolvimento, Programa de Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde, 2011. Curso de Especialização a Distância em Desenvolvimento Humano, Educação e Inclusão Escolar. |
DOI: | http://dx.doi.org/10.26512/2011.TCC.2559 |
Aparece na Coleção: | Desenvolvimento Humano, Educação e Inclusão Escolar
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