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https://bdm.unb.br/handle/10483/25572
Título: | Violência obstétrica: uma perspectiva de raça e classe social |
Autor(es): | Pereira, Gabriela Feitosa |
Orientador(es): | Pereira, Camila Potyara |
Assunto: | Violência obstétrica Violência contra as mulheres Mulheres - violência Mulheres grávidas Mulheres negras Serviço social com mulheres |
Data de apresentação: | 30-Nov-2018 |
Data de publicação: | 2-Out-2020 |
Referência: | PEREIRA, Gabriela Feitosa. Violência obstétrica: uma perspectiva de raça e classe social. 2018. 58 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Serviço Social)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018. |
Resumo: | A violência obstétrica se caracteriza, segundo o Ministério da Saúde, por práticas de agressões
psicológicas, verbais, sexuais ou físicas que possam ocorrer na gestação, parto, pós-parto ou
aos atendimentos de aborto. São negligências por parte da equipe de saúde, por meio de ações
discriminatórias. O presente trabalho teve como objetivo compreender quais ações podem ser
caracterizas como violência e apontar sua prática recorrente em mulheres negras ou pardas de
classe social mais baixa verificando o contexto de escravidão no Brasil que propiciou ao cenário
atual de violações de direito. A problemática investigada será a inserção do médico e a
institucionalização do parto na lógica atual, a maior recorrência de relatos de violência
obstétrica sofrida por mulheres negras e o papel do Serviço Social na superação desta realidade.
Esta investigação foi constituída por meio de pesquisa bibliográfica e documental com assuntos
referentes à violência obstétrica e a realidade sofrida pela mulher negras. Foi realizada a coleta
de relatos por meio da hashtag #nahoradefazernãochorou, criada pela presente pesquisadora e
disseminada pelo Facebook e Instagram, além da experiência no atendimento de mulheres na
maternidade do Hospital Regional do Gama – HRG e nas rodas de conversa realizadas no
Centro de Saúde nº 03 do Gama no período de Estágio Supervisionado em Serviço Social e no
decorrer da pesquisa acerca do tema. Constatou-se, que as práticas de violência obstétrica ainda
são recorrentes nas instituições de saúde que atendem mulheres pelo Sistema Único de Saúde -
SUS e que este cenário condiciona mulheres negras e pobres a esta prática por não terem como
procurar outras alternativas. Considerou-se primordial o papel dos assistentes sociais inseridos
nas áreas de saúde na promoção de empoderamento destas mulheres e na superação destas
violações de direitos. |
Informações adicionais: | Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Serviço Social, 2018. |
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Aparece na Coleção: | Serviço Social
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