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dc.contributor.advisorGuimarães, Sílvia Maria Ferreira-
dc.contributor.authorGama, Victoria Miranda da-
dc.identifier.citationGAMA, Victoria Miranda da. Territorializar a academia: a organização política indígena e a conquista da Maloca UnB. 2018. 113 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Sociais)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018.pt_BR
dc.descriptionTrabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, 2018.pt_BR
dc.description.abstractA presente investigação etnográfica propõe-se a refletir sobre a inserção dos estudantes indígenas na Universidade de Brasília (UnB). Para tanto, como construção teórica serão mobilizados os conceitos de interculturalidade e territorialidade. Além disso, os argumentos também foram tecidos mediante o debate a respeito das Ações Afirmativas, inaugurado na década de 90, no Brasil. Como ponto de partida analítico, a Associação dos Acadêmicos Indígenas e o Centro de Convivência Multicultural dos Povos Indígenas (Maloca UnB) operam como indicadores da mobilização coletiva e política indígena na universidade. Enquanto ferramenta metodológica, a revisão documental, a observação participante e as entrevistas abertas constituíram-se em instrumentos que subsidiaram a coleta de dados. Dito isso, interessa investigar quais os limites ao respeito e ao reconhecimento à diversidade cultural inserida no espaço acadêmico. Indaga-se, ainda, o que a presenças das(os) acadêmica(os) indígenas incide na universidade? Nessa linha, quais as dinâmicas empreendidas por esses agentes no que tange principalmente o respeito, a afirmação e a legitimação de suas identidades, epistemologias e cosmologias? Como resultados, observa-se que a permanência desses estudantes é evidenciada em constante ameaça. O racismo estrutural e institucional ainda é operacionalizado, revelandose em barreiras epistemológicas, relações interpessoais, atrasos financeiros e obstáculos burocráticos. Nota-se que os avanços foram fundamentais, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido e entraves institucionais a serem superados. A garantia ao acesso resta como insuficiente, uma vez que os empecilhos, referentes desde a saudade da família, à dificuldade de encontrar uma moradia, são condicionantes e por vezes impraticáveis. Contudo, pontua-se a importância da conquista do Vestibular Específico Indígena e da Maloca, enquanto espaço político de territorialização, assim como da Associação dos Acadêmicos, enquanto instância que potencializa a elaboração de estratégias, dialogando com a mobilização indígena nacional.pt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subject.keywordUniversidade de Brasília (UnB) - estudantespt_BR
dc.subject.keywordCultura indígenapt_BR
dc.subject.keywordEtnografiapt_BR
dc.subject.keywordInterculturalidadept_BR
dc.subject.keywordAções afirmativas - modelo afirmativo racialpt_BR
dc.subject.keywordPovos indígenaspt_BR
dc.subject.keywordCotas raciais - universidadespt_BR
dc.subject.keywordÍndios - educaçãopt_BR
dc.subject.keywordEnsino superiorpt_BR
dc.titleTerritorializar a academia : a organização política indígena e a conquista da Maloca UnBpt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso - Graduação - Bachareladopt_BR
dc.date.accessioned2020-07-30T15:35:57Z-
dc.date.available2020-07-30T15:35:57Z-
dc.date.submitted2018-03-28-
dc.identifier.urihttps://bdm.unb.br/handle/10483/25209-
dc.language.isoPortuguêspt_BR
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