Resumo: | O desenvolvimento urbano há anos vem modificando o meio onde vivemos, com o aumento de novas edificações, criações de novas quadras, novos condomínios, entre outras estruturas urbanas que acarretam a impermeabilização do solo, o que por sua vez, promove maiores volumes escoados e, consequentemente, maiores vazões de pico. Frequentemente, a capacidade e a funcionalidade do sistema são avaliadas usando uma abordagem simples, como parâmetros de vazão de saída e volume do escoamento superficial, que podem ser úteis para medir mudanças ao longo do tempo, como impactos pós-desenvolvimento. Os sistemas de drenagem sustentáveis ou também chamados de SuDS – Sustainable Drainage Systems transmitem a ideia de desenvolvimento de baixo impacto ou Low Impact Development (LID), de controle local do fluxo e de infiltração do excedente que iria para um corpo receptor, ou seja, armazenando por mais tempo o fluxo de chuva. A partir disso, este projeto usou da modelagem SWMM (Storm Water Management Model) na interface computacional PCSWMM a fimde analisar os efeitos da urbanização sobre o escoamento superficial da região que abrange as quadras residênciais QSD 01 a 23, parte do Parque Ecológico Saburo Onoyama e parte do Pistão Sul em Taguatinga-Sul, Região Administrativas do Distrito Federal, que sempre alaga e propor alternativas para amortecimento das vazões com cenários em que tivesse a influência de LIDs. Foram analisadas as vazões de saída, que pudessem se enquardradas na legislação vigente, a Resolução 09/11 da ADASA, o volume do escoamento superficial a fim de que pudesse ver a eficiência do sistema em incorporar o fluxo total e o número de estruturas da rede que estão sobrecarregando ou inundando, para que se obtivesse a efeciência do sistema em diminuir os fluxos que causam inundações. Os cinco cenários propostos não obtiveram total êxito na atenuação do escoamento superficial, como por exemplo, o Cenário I teve a maior redução do número de estruturas sobrecarregadas e inundadas, que foi de mais de 40 %, entretanto a partir deles foi possível estipular um sexto cenário que trouxesse a alternativa estrutural de aumentar os condutos e usar todos os dispositivos de infiltração para que pudesse obter o resultado esperado. E na questão relacionada à vazão de saída, com exceção do cenário que é aumentado os diâmetros dos condutos, todos atenderam à Resolução 09/11 da ADASA que estipula a vazão máxima específica de 24,4 L/s.ha (Vinte e quatro litros por segundo por hectare). |