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Título: Influência de EHMT1 e EHMT2 na leucemia mieloide crônica
Autor(es): Bispo, Elizabete Cristina Iseke
Orientador(es): Araújo, Felipe Saldanha de
Coorientador(es): Carvalho, Amandda Évelin Silva de
Assunto: Leucemia
Câncer
Epigenética
Data de apresentação: 1-Jul-2019
Data de publicação: 12-Jun-2020
Referência: BISPO, Elizabete Cristina Iseke. Influência de EHMT1 e EHMT2 na leucemia mieloide crônica. 2019. 38 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Farmácia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.
Resumo: A Leucemia Mieloide Crônica (LMC) é uma doença mieloproliferativa caracterizada por uma desordem clonal da célula-tronco hematopoiética, cuja patogênese está ligada ao cromossomo Philadelphia (Ph). Esse cromossomo deriva da translocação recíproca entre os braços longos dos cromossomos 9 (Cr9-q) e 22 (Cr22-q) dando origem ao gene híbrido BCR-ABL. Apesar de possuir um curso clínico heterogêneo, a LMC pode ser classificada em três fases: crônica, acelerada e blástica, sendo o diagnóstico estabelecido por exames citogenéticos e moleculares. Por muitos anos, a taxa de sobrevida desses pacientes era relativamente baixa, contudo, um avanço significativo foi observado nesse campo com a aprovação do Mesilato de Imatinibe e outros inibidores de tirosina quinase de segunda e terceira geração. Estudos apontam que além do cromossomo Ph, mecanismos epigenéticos podem estar envolvidos no desenvolvimento, progressão, prognóstico e resistência ao tratamento no câncer. Utilizando a metodologia de PCR em tempo real, buscamos nesse estudo avaliar a influência da expressão de duas enzimas da classe das histonas metiltransferases (EHMT1 e EHMT2) na LMC. Apesar dos relatos descritos na literatura sobre influência dessas enzimas em outros tipos de câncer, não observamos diferença significativas na sua expressão em amostras de LMC quando comparado a expressão apresentada por indivíduos saudáveis. Também não encontramos associações significativas dessas enzimas com a progressão da doença, fatores prognósticos e resistência ao tratamento. Nossos dados não indicam impacto de EHMT1 e EHMT2 na LMC, pelo menos, nos que diz respeito aos parâmetros investigados, entretanto, novos estudos, com maior número de casos, são necessários nesse campo para melhor elucidar a relação de EHMT1 e EHMT2 na LMC.
Abstract: Chronic Myeloid Leukemia (CML) is a myeloproliferative disease characterized by clonal hematopoietic stem cell disorder, which its pathogenesis is attached to the Philadelphia (Ph) chromosome. This chromosome derives from the translocation of the long arms of the chromosomes 9 (Cr9-q) and 22 (Cr22-q) giving rise to the hybrid gene BCR-ABL. Despite having a heterogenous clinical course, CML can be classified in three phases: chronic, accelerated and blastic, and its diagnostic is established by cytogenetics and molecular exams. For many years, the survival rate of theses patients was relatively low, however, a significant advance was observed in this field with the approval of Imatinib Mesylate and second and third generation of tyrosine kinase inhibitors. Studies show that beyond Ph chromosome, epigenetic mechanisms are involved in the development, progression, prognosis and treatment resistance on cancer. Using real time PCR methodology, in this study, we sought to evaluate the influence of two enzymes of the histone methyltransferase class (EHMT1 and EHMT2) in CML. Even though the literature reports about the influence of theses enzymes in other types of cancer, we didn’t find significant differences in their expression in CML samples when compared to the expression presented by healthy individuals. Also, we didn’t find significant association with disease progression, prognostic factors and treatment resistance. Our data do not indicate impact of EHMT1 and EHMT2 in CML, at least regarding to the investigated parameters. However, new studies, with a large number of cases, are necessary in this field to elucidate the relation of EHMT1 and EHMT2 in CML.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Farmácia, 2019.
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