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Título: Análise da monoterapia versus politerapia no tratamento farmacológico da depressão psicótica
Autor(es): Oliveira, Victória Caroline de Souza
Orientador(es): Barros, Marília
Assunto: Depressão
Psicoses
Antidepressivos
Antipsicóticos
Data de apresentação: 2-Dez-2019
Data de publicação: 12-Jun-2020
Referência: OLIVEIRA, Victória Caroline de Souza. Análise da monoterapia versus politerapia no tratamento farmacológico da depressão psicótica. 2019. 49 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Farmácia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.
Resumo: O transtorno de depressão psicótica maior (DPM) é caracterizado pela presença de sintomas psicóticos - delírios e/ou alucinações - durante um episódio de depressão maior. De fato, a DPM parece ter diferentes características clínicas, correlatos neurobiológicos, histórico familiar, prognóstico e resposta ao tratamento, comparado aos demais transtornos de humor. Além disso, a ocorrência de sintomas psicóticos no decorrer de um episódio depressivo maior eleva o risco de suicídio consumado ou o nível de ideação suicida. Em pacientes com depressão maior, os sintomas psicóticos podem ser encontrados em 15 a 20% dos casos, e em 24 a 53% em pacientes idosos hospitalizados. Apesar da alta incidência, a DPM é facilmente despercebida e complexa de tratar. O melhor tratamento ainda não está totalmente estabelecido e por isso faz-se necessário avaliar as diferentes condutas farmacoterapêuticas empregadas. O presente estudo fez uma análise geral de 18 ensaios clínicos publicados na literatura nos últimos vinte anos (1999 a 2019), com o intuito de avaliar a monoterapia versus a politerapia com antidepressivos e antipsicóticos. Após análise dos ensaios clínicos publicados, ficou evidente que a politerapia foi mais eficaz que o tratamento monoterapêutico. A sertralina, o citalopram e a venlafaxina foram antidepressivos que, combinados com antipsicóticos como a olanpazina, quetiapina e risperidona, apresentaram um alto nível de remissão de diferentes sintomas depressivos e psicóticos e uma menor incidência de recaída. Contudo, é preciso considerar alguns efeitos adversos apresentados, como: ganho de peso, sintomas extrapiramidais leves, e aumento dos níveis de trigliceridios e colesterol. Recomenda-se que em novos ensaios clínicos estabeleça-se qual a melhor combinação de antidepressivo e antipsicótico e o tempo de tratamento mais adequado para diminuir a incidência de recaída. Além disso, para que diferentes estudos possam ser mais facilmente comparados entre si, faz-se necessário uma maior conformidade entre os ensaios clínicos, incluindo os critérios de inclusão e exclusão, os resultados/parâmetros analisados e os níveis de recidiva em pacientes com DPM.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Farmácia, 2019.
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Aparece na Coleção:Farmácia - Campus Darcy Ribeiro



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