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Título: Análise de variáveis clínicas e biomecânicas relacionadas à hipotonia em crianças com Síndrome de Down
Autor(es): Paiva, Thais de Sousa
Orientador(es): Paz, Clarissa Cardoso dos Santos Couto
Assunto: Down, Síndrome de
Hipotonia muscular
Crianças - desenvolvimento
Tono muscular
Data de apresentação: 17-Abr-2017
Data de publicação: 4-Jun-2020
Referência: PAIVA, Thais de Sousa. Análise de variáveis clínicas e biomecânicas relacionadas à hipotonia em crianças com Síndrome de Down. 2017. 47 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Fisioterapia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.
Resumo: A Síndrome de Down (SD) é uma cromossomopatia muito frequente e, entre as alterações motoras, a diminuição do tônus muscular é a característica mais recorrente em indivíduos com SD. Esta hipotonia pode influenciar a habilidade destas crianças em adquirir novos comportamentos motores, sendo necessário entender melhor esta variável. O objetivo deste estudo é analisar variáveis clínicas e biomecânicas relacionadas à hipotonia em crianças com SD. A amostra foi composta por 2 grupos: um grupo formado por crianças com SD (N=20) e um grupo controle formado por crianças sem SD (N=20). Foram incluídas crianças com idade corrigida a partir de 3 meses de idade e que ainda não possuíam marcha independente, controladas pela porcentagem no escore do Inventário Operacionalizado Portage (IPO). Após o recrutamento, todas as crianças tiveram o seu comportamento motor avaliado através do IPO, o tônus muscular através da escala de hipotonia elaborada pelos autores e foram submetidas ao teste do Pêndulo para análise da resposta do membro inferior sob a influência da ação da gravidade. Posteriormente, foi realizada uma análise comparativa entre os grupos e uma correlação entre todas as variáveis e a escala da hipotonia, considerando um nível de significância α=0,05. Considerando as variáveis clínicas, os grupos apresentaram comportamento motor semelhante, considerando os resultados do IPO (p=0,07), embora sejam diferentes em relação à idade (p=0,000) e hipotonia (p=0,000), sugerindo que crianças com SD podem demorar mais tempo para adquirir as mesmas habilidades motoras que crianças sem SD. Para as variáveis biomecânicas, os grupos mostraram-se diferentes para ângulo no fim do teste (p=0,001); primeiro pico de flexão (p=0,001); primeiro pico de extensão (p=0,008); amplitude de flexão inicial (p=0,002); amplitude de extensão inicial (p=0,000); amplitude platô (p=0,000); tempo de duração (p=0,02) e período do primeiro ciclo (p=0,04). A partir da análise dos dados, pode-se observar a necessidade de se avaliar variáveis clínicas relacionadas ao comportamento motor de crianças com SD, incluindo a graduação da hipotonia, pela escala de hipotonia.
Abstract: Down syndrome (DS) is a very common chromosomal disorder and, among motor alterations, decreased muscle tone is the most frequent feature in individuals with DS. This hypotonia can influence the skill of these children to acquire new motor behaviors, being necessary to understand this variable better. The aim of this study is to analyze clinical and biomechanical variables related to hypotonia in children with DS. The sample was composed of 2 groups: a group consisting children with SD (N=20) and a control group with children without SD (N=20). Children with corrected age from 3 months of age who didn’t have an independent gait were included, controlled by the Operational Portage Inventory (IPO) score. After recruitment, all the children had their motor behavior evaluated through the IPO, the muscle tone through the hypotonya scale elaborated by the authors and were submitted to the Pendulum test to analyze the response of the lower limb under the influence of gravity. After that, a comparative analysis was performed between the groups and a correlation between all variables and the hypotonia scale, considering a level of significance α = 0.05. Considering the clinical variables, the groups presented similar motor behavior, considering the IPO results (p = 0,07), although they are diferente in terms of age (p=0,000) and hypotonya (p=0,000), suggesting that children with SD May take longer to acquire the same motor skills as children without DS. For the biomechanical variables, the groups were different for resting angle (p=0,001); first peak of flexion angle (p=0,001); first peak of extension angle (p=0,008); amplitude of initial flexion (p=0,002); amplitude of initial extension (p=0,000); plateau amplitude (p=0,000); time duration (p=0,02) and period of the first cycle (p=0,04). From the analysis of the data, it is possible to observe the need to evaluate clinical variables related to the motor behavior of children with DS, including the hypotonia gradient, by the hypotonia scale.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, Curso de Fisioterapia, 2017.
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