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Título: Do fetiche à mercadoria : uma análise de ciência e natureza objetivadas nas embalagens da linha Ekos da Natura
Autor(es): Lima, Gabriela Almeida de
Orientador(es): Leal, Sayonara de Amorim Gonçalves
Assunto: Empresas de cosméticos
Sociedade de consumo
Cosméticos - indústria
Rótulos
Embalagens
Data de apresentação: 18-Jul-2011
Data de publicação: 10-Jan-2012
Referência: LIMA, Gabriela Almeida de. Do fetiche à mercadoria: uma análise de ciência e natureza objetivadas nas embalagens da linha Ekos da Natura. 2011. 60 f., il. Monografia (Bacharelado em Ciências Sociais)—Universidade de Brasília, Brasília, 2011.
Resumo: Este estudo tem como objetivo investigar em que medida ciência e natureza aparecem de forma objetivada nas embalagens da linha Ekos da Natura, levando em consideração o contexto da (nova) sociedade capitalista, a qual é caracterizada como Sociedade do Consumo e do Risco. Trata-se de uma pesquisa de caráter qualitativo, viabilizada pela metodologia e técnica de análise do discurso a fim de se compreender como a relação entre ciência e natureza é explorada pela empresa de cosméticos em questão. Destarte, analisou-se tanto o discurso não-textual (cores, textura e forma da embalagem) – o qual foi submetido à análise e interpretação sensoriais –, quanto o discurso textual propriamente dito (análise das tabelas de informações ambientais e do texto sobre características e propriedades dos produtos, ambas divulgadas nas embalagens da linha Ekos da Natura). Dentre os 10 tipos de fragrância desenvolvidos a partir de frutas tipicamente brasileiras presentes na linha Ekos, selecionou-se 4 (buriti, maracujá, castanha e pitanga), em virtude de essas frutas representarem a diversidade regional de ativos (as próprias frutas) utilizada pela Natura na linha Ekos. A partir das análises realizadas neste estudo, tem-se que, da fetichização à mercadoria, apesar das tendências que apontam para novas (e boas práticas) de produção e relações de produção capitalistas – visto que se trata da Sociedade do Risco – ciência e natureza se (re)aproximam de forma assimétrica, de forma que essa (re)aproximação – traduzida pela exploração de signos que remetem a epistemes distintas (ciência e natureza), à uma (nova) ética (políticas e ações pautadas em sustentabilidade, desenvolvimento de artefatos não-industrializados, preservação e conservação do meio ambiente, etc), além da dimensão estética (beleza, bem-estar) – ocorre mais no plano simbólico, de fetichização em consumir produtos que exploram signos diferenciados (no caso, a biodiversidade brasileira é o principal) que em mercadorias que de fato se diferenciem em virtude da adoção de novas práticas ou da utilização de conhecimento híbrido (científico e tradicional/popular) em seu desenvolvimento na realidade objetiva e factível.
Informações adicionais: Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Sociologia, 2011.
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