| Resumo: | Propôs-se, neste presente trabalho, refletir acerca da organização dos ambientes educativos para a Educação Infantil, analisando como eles têm sidos pensados e estruturados em nossa sociedade. Assim a questão que norteou a pesquisa foi: De que forma os espaços na educação infantil deveriam ser organizados, a fim de considerar a liberdade, a autonomia, a cooperação entre outros? No intuito de responder tal questão o trabalho foi dividido em quatro sessões. Na primeira buscou refletir acerca da educação, apresentando o que compreendemos como espaço educativo, ou seja, aquele organizado com uma intencionalidade pedagógica. Para segunda parte propomos pensar sobre os espaços escolares, trazendo uma revisão crítica de como eles têm sido pensados e vivenciados, constatando a ênfase desse modelo na vigilância, no controle e na normatização. Depois, no terceiro momento, repensamos os espaços educativos, explanando acerca da experiência desenvolvida em Reggio Emilia, que possuem práticas que consideram a liberdade, a experiência, a criação e a relação. E, por último, as considerações acerca da experiência em uma instituição de Educação Infantil, sobre as observações realizadas durante o estágio e o projeto do PET-Educação acerca do cotidiano vivenciado em campo. A perspectiva histórico-cultural de Vigotski serviu de base epistemológica e lente, que possibilitou a realização deste trabalho, auxiliando e possibilitando a compreensão que a organização do espaço educativo está além de uma perspectiva unicamente física, se encontrando no plano das relações, que, de certa forma, determinam e transformam as estruturas do espaço. |
