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Título: Reflexões sobre o trabalho intermitente à luz dos direitos fundamentais à limitação da jornada e ao salário mínimo
Autor(es): Borges, Claydson Ferreira
Orientador(es): Paez, Érica Fernandes Teixeira Brasil
Assunto: Jornada de trabalho
Direito do trabalho
Salário-mínimo
Reforma trabalhista
Data de apresentação: 25-Jun-2019
Data de publicação: 25-Mar-2020
Referência: BORGES, Claydson Ferreira. Reflexões sobre o trabalho intermitente à luz dos direitos fundamentais à limitação da jornada e ao salário mínimo. 2019. 78 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Direito)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.
Resumo: O conjunto de normas que regem o sistema jurídico brasileiro, sobretudo aquelas que fazem parte do campo do Direito do Trabalho, visam a constituir uma égide protetiva mínima ao trabalhador. Essa estrutura normativa protetiva é oriunda de anseios e lutas obreiros por melhorias nas condições de trabalho. A Constituição Federal, em seu artigo 1º, inciso III, elegeu a dignidade da pessoa humana como um de seus fundamentos. Além disso, elencou uma série de direitos aos trabalhadores urbanos e rurais. Apesar de haver, no campo normativo brasileiro, uma ampla base protetiva ao trabalhador, a reforma trabalhista, incorporada por meio da Lei 13.467/2017, constitui verdadeira corrosão a uma série de direitos e garantias dos trabalhadores, além de gerar incertezas e trazer insegurança quanto à sua aplicação. Como um dos reflexos da Lei 13.467/2017 está a inserção no sistema jurídico trabalhista pátrio do contrato de trabalho intermitente. O escopo deste trabalho é analisar a compatibilidade da aplicação dessa modalidade contratual tendo em vista o conjunto normativo constitucional e infraconstitucional brasileiro. Assim, após trazer exposições teóricas e críticas quanto a esse modelo contratual, foi possível perceber a sua incompatibilidade com os direitos constitucionais à limitação da jornada de trabalho e ao salário mínimo. Por fim, por meio da compreensão da inconsistência da aplicação dessa modalidade contratual, viu-se que é necessário interpretá-lo e aplicá-lo a partir de um crivo constitucional, sendo, portanto, necessária maior clareza em sua regulamentação.
Abstract: The set of norms ruling Brazilian legal system, especially the ones making up Labor Law, aim to constitute a minimum protective aegis for workers. That protective structure arises from workers’ aspirations and fights for improvements in working conditions. The Federal Constitution, in article 1, item III, elected human dignity as one of its foundations. Furthermore, the Federal Constitution enumerated a range of rights for urban and rural workers. Although there is a broad protective basis for workers in Brazilian legal field, the labor reform, incorporated through Law no. 13.467/2017, undermines a vast array of workers’ rights and guarantees, as well as it creates uncertainties and brings insecurities about its implementation. The inclusion of intermittent work contract constitutes one of the Labor Reform effects. The scope of this paper was to analyze the compatibility of the application of this contractual modality considering Brazilian constitutional and infraconstitutional normative set. Thus, after theoretical and critical expositions about this contractual model, it was possible to perceive its incompatibility with the constitutional rights to working hours limit and to minimum wage. Finally, through the understanding of the inconsistency of the application of this contractual modality, it is concluded that it is necessary to interpret it and apply it from a constitutional sieve and, therefore, greater clarity is required in its regulation.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, 2019.
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