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Título: Análise da situação clínica dos nascidos vivos com infecção congênita por STORCH no Distrito Federal, Brasil : 2005 a 2016
Autor(es): Lima, Aline Vieira de
Orientador(es): Araújo, Wildo Navegantes de
Assunto: Recém-nascidos - doenças
Doenças transmissíveis na gravidez
Doenças congênitas
Data de apresentação: 3-Jul-2018
Data de publicação: 12-Fev-2020
Referência: LIMA, Aline Vieira de. Análise da situação clínica dos nascidos vivos com infecção congênita por STORCH no Distrito Federal, Brasil: 2005 a 2016. 2018. 74 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Saúde Coletiva)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018.
Resumo: As infecções congênitas impactam na saúde materno- infantil e atingem em torno de 10% de todos os nascidos vivos no mundo. Um dos resultados das ações das infecções congênitas e o efeito na reprodução humana como o aborto, malformações, retardo do crescimento intrauterino ou deficiência intelectual. As malformações congênitas se encontram entre as principais causas de óbitos infantis nos países desenvolvidos, responsáveis por 20,0% dos óbitos neonatais. O objetivo do estudo foi o de descrever a situação de saúde, demográfica e clínica, dos nascidos vivos com infecção congênita por Sífilis, Toxoplasmose, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes (STORCH) no Distrito Federal, no período de 2005 a 2016. O estudo foi do tipo descritivo, retrospectivo a partir de dados secundários disponibilizados pelos sistemas de informações do Ministério da Saúde, coletados em 2018. Neste período, das 533.198 crianças nascidas vivas, 3.394 foram registradas como acometidas de anomalias congênitas, com taxa de prevalência geral de 0,62%. Identificou-se uma evolução histórica da prevalência das malformações, observando que a malformação no aparelho osteomuscular teve um acréscimo progressivo chegando a 2,33 casos por mil nascidos vivos em 2008. A idade da mãe dos recém-nascidos malformados foi entre 20 e 24 anos (25%), com a escolaridade entre 8 a 11 anos de estudo (45%). Os nascidos vivos com malformação eram majoritariamente do sexo feminino (57%), que nasceram entre 37 e 41 semanas de idade gestacional (75%), com peso maior que de 2500g (91%) e nascidos de parto cesário (65%). Houve crescimento do coeficiente de incidência dos casos de sífilis congênita, progredindo de 2,10 (2010) para 5,60 (2016).O ano em que os casos de malformações congênitas mais foram atribuíveis aos casos de sífilis congênita foi o de 2016, com três possíveis cenários: (i) 9,64% das malformações atribuíveis à sífilis, se considerado cenário de baixo risco de malformação;(ii) 24,10%, considerando-se médio risco; e (iii) 38,57%, ao considerar cenário de alto risco. Há um importante intervalo de tempo entre o nascimento das crianças e a disponibilização de dados no sistema – em maio de 2018 os dados referentes a 2017 ainda não estavam disponíveis – comprometendo as análises da situação de saúde das crianças brasileiras. Esta lacuna pode comprometer as análises de dados , já que a atualização e disponibilização dos dados nos sistemas de informações auxiliam a reflexão para as decisões a serem feitas na saúde materno-infantil, pois subsidiam os gestores em decisões sobre as políticas e prioridades voltadas a esse grupo.
Abstract: Congenital infections impact maternal and child health and reaches about 10% of all live births worldwide. One of the results of congenital infections are the effects on human reproduction such as abortion, malformations, intrauterine growth retardation or intellectual disability. Congenital malformations are among the main causes of infant deaths in developed countries, responsible for 20.0% of neonatal deaths. The objective of the study was to describe the health status, demographic and clinical, of live births with congenital infection by Syphilis, Toxoplasmosis, Rubella, Cytomegalovirus and Herpes (STORCH) in the Federal District from 2005 to 2016. We conducted a descriptive, retrospective study, using secondary data provided by the information systems of the Ministry of Health between 2005 and 2016, collected in 2018. In this period, of the 533,198 born alive, 3,394 were registered as having congenital anomalies, with a general prevalence rate of 0.62%. It was identified a historical evolution of the prevalence of malformations, observing that the malformation in the musculoskeletal system had a progressive increase reaching 2.33 cases per thousand live births in 2008. The age of the mother of the malformed newborns was between 20 a 24 years (25%), with education level between 8 and 11 years of study (45%). Live births with malformation were mostly female (57%), born between 37 and 41 weeks of gestational age (75%), weighing more than 2500g (91%) and born of cesarean delivery (65%). The incidence of congenital syphilis cases increased, progressing from 2.10 (2010) to 5.60 (2016). The year that cases of congenital malformations were more attributable to congenital syphilis was 2016, with tree possible scenarios: (i) 9.64% of all the malformations attributable to congenital syphilis if considered a scenario of low risk of malformations; (ii) 24.10%, if considered medium risk; and (iii) 38.57% if considered a high risk scenario. There is an important gap between the birth of infants and the availability of data in the system –in May of 2018 the data was not available in the system for the year 2017 – compromising the analysis of the Brazilian children health status. This gap compromises public health, since the updating and availability of data in information systems helps to reflect on the decisions to be made in maternal and child health, since they subsidize decision makers in decisions about the policies and priorities addressed to this group.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, 2018.
Aparece na Coleção:Saúde Coletiva - Campus UnB Ceilândia



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