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Título: O efeito do rompimento da barragem de Mariana : um estudo de eventos para as mineradoras brasileiras
Autor(es): Rocha, Giovanna Furtado Nunes
Orientador(es): Souza, João Carlos Felix
Assunto: Mineradoras
Hipótese dos Mercados Eficientes
Desastres naturais
Ações (Finanças)
Data de apresentação: 4-Dez-2018
Data de publicação: 21-Jan-2020
Referência: ROCHA, Giovanna Furtado Nunes. O efeito do rompimento da barragem de Mariana: um estudo de eventos para as mineradoras brasileiras. 2018. x, 63 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia de Produção)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018.
Resumo: Em 5 de novembro de 2015, em Minas Gerais, aconteceu o maior acidente ambiental do Brasil, o desastre de Mariana, que espalhou lama e rejeitos de mineração por diversas cidades do estado. A tragédia causada pelo rompimento da barragem de Fundão, deixou 19 pessoas mortas e inúmeras desabrigadas, destruiu a vegetação nativa e poluiu a bacia do Rio Doce, deixando consequências ambientais que até hoje não podem ser mensuradas em sua totalidade. A Vale S.A, detém 50% da empresa responsável pela barragem, a Samarco, e os outros 50% pertencem a BHP Billiton Brasil Ltda. No relatório final do Ministério Público do Estado de Minas Gerais, a conclusão foi de que o rompimento ocorreu pelo acumulado excessivo de água e da não manutenção da barragem, que apresentava sinais de pré-ruptura. Dessa forma, esse trabalho procurou analisar o impacto do acidente, nas principais mineradoras brasileiras, que possuem ações na Bovespa. Foi utilizada a técnica de Estudo de Eventos para a análise da Vale, da Gerdau e da Siderúrgica Nacional. O acidente impactou de forma bastante expressiva os ativos da Vale, que tiveram queda bastante brusca. Em 2015, a Vale chegou a perder cerca de 49 bilhões de valor de mercado. Para as outras mineradoras estudadas, o impacto do acidente foi mais difícil de mensuração pois, ocorreram outros eventos que também impactaram nas ações, porém houve queda das ações próximo da data do evento. Todas as empresas demonstraram, de acordo com a hipótese nula, que a eficiência do mercado na forma semiforte não foi atingida.
Abstract: On November 5th of 2015, in Minas Gerais, occurred the biggest environmental accident of Brazil, the Mariana Disaster, that spread mud and mining waste for several cities of the state. The tragedy caused by the rupture of Fundão dam, left 19 dead people and innumerous homeless, destroyed the native vegetation and polluted the Rio Doce basin, leaving environmental consequences that up today cannot be totally measured. The Vale S.A, owns 50% of company that is responsible for the basin, the Samarco, and the other 50% belongs to BHP Billiton Brasil Ltda. In the final report of Public Ministry of the state of Minas Gerais, the conclusion were that the rupture occurred by the excessive accumulation of water and the lack of maintenance in the dam, that was presenting signs of pre-rupture. Thus, this study searched for analyzing the impact of the accident, in the most important mining companies in Brazil, that have shares in Bovespa. Were used the technique of Study of Events to the Vale analysis, of Gerdau and Siderúrgica Nacional. The accident impacted in a expressive way in Vale assets, that fell abruptly. In 2015 Vale lost about R$ 49 billion in market value. For the other studied mining companies, the impact with the accident were more difficult on measuring because occurred other events that also impacted in the shares, but occurred fall in the shares near to the date of the event. All the companies demonstrated, according to the null hypothesis, that the efficiency of the semi-strong market was not reached.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Tecnologia, Departamento de Engenharia de Produção, 2018.
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