Resumo: | O presente trabalho é resultado de uma pesquisa vinculada a um projeto desenvolvido na graduação em pedagogia da Universidade de Brasília coordenado pela professora Dr.ª Maria Zélia Borba Rocha, desdobrando-se, por sua vez em oito objetos de pesquisa distintos, e englobou, além da área em questão, a política, a gestão escolar, o professorado, a identidade nacional, o estágio curricular, a indústria cultural, o acadêmico e o projeto político pedagógico e, tendo essas em comum o estudo das representações sociais e da juventude. Esta monografia tem por objeto de estudo as representações sociais da juventude brasiliense sobre a violência escolar, os tipos de violência existentes dentro e fora das instituições de ensino, bem como o papel destas e de seus atores sociais como agentes passivos e ativos desse fenômeno social. Este trabalho foi desenvolvido com base nos pensamentos de Émile Durkheim e Serge Moscovici, que, por sua vez, desenvolveram um estudo calcado nas representações sociais. O método utilizado foi o hipotético dedutivo. Método esse que consiste na elaboração de hipóteses que serão confrontadas com a realidade, podendo ser refutadas ou não. A hipótese central da pesquisa em violência escolar é: a juventude comete atos violentos, sem, entretanto, considerá-los como tais. Já a hipótese derivada é: a juventude das escolas de ensino médio públicas do Distrito Federal, pelo fato de não ter consciência da violência existente dentro das escolas, não se reconhece como vítima desta. Quanto às técnicas de pesquisa, foram elaborados questionários estruturados mistos, com perguntas abertas e fechadas. Por fim, buscou-se buscou-se refletir sobre novas estratégias ao enfrentamento da violência escolar, bem como sobre o papel da família e das demais instituições sociais como fontes mediadoras a serem utilizadas na prevenção dessa violência. |