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Título: Avaliação do estresse oxidativo causado por aspartame em fibroblastos dérmicos humanos
Autor(es): Almeida, Hanna Santana de
Orientador(es): Borin, Maria de Fátima
Coorientador(es): Santos, Natália Cardoso
Assunto: Adoçantes
Fibroblasto
Stress oxidativo
Data de apresentação: 7-Dez-2017
Data de publicação: 6-Mai-2019
Referência: ALMEIDA, Hanna Santana de. Avaliação do estresse oxidativo causado por aspartame em fibroblastos dérmicos humanos. 2017. 30 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Farmácia)— Universidade de Brasília, Brasília, 2017.
Resumo: O aspartame é um adoçante artificial, dipepitídeo sintético, muito utilizado em bebidas, como refrigerantes e sucos, assim como em alimentos sólidos. Seu uso passou a ser mais difundido quando produtos lights e diets se tornaram mais populares em virtude da sacarose ter sido apontada como a responsável por problemas metabólicos como diabetes e sobrepeso, comorbidades que são reflexos do estilo de vida atual. A dose segura para o consumo do aspartame foi definida em 1981, nos EUA, como 40 mg/kg de massa corporal por dia, entendida como a dose segura para os sistemas orgânicos. Contudo, os dados presentes na literatura sobre a dose segura de aspartame são controversos, e muitos efeitos deletérios são mostrados em modelos in vivo e in vitro em vários tecidos e órgãos. Os estudos sugerem que os metabólitos do aspartame, metanol, ácido aspártico e fenilalanina, interferem no equilíbrio redox do organismo, induzindo a um estado de estresse oxidativo, e causam danos a diferentes órgãos e tecidos, sendo que o metanol é apontado como o mais tóxico dentre eles. O objetivo deste trabalho foi avaliar o estresse oxidativo causado pelo aspartame e pelo metanol em cultura de fibroblastos dérmicos humanos. Para isto, foi avaliada a viabilidade celular de fibroblastos tradados com aspartame nas concentrações de 0,395 a 12,64 μg/mL e com metanol nas concentrações de 0,5 a 16% pelo método de MTT. Após determinação das concentrações de 1% de metanol e 0,79 μg/mL de aspartame para tratamento das células por 48 h, a atividade de superóxido dismutase, catalase e o nível de peroxidação lipídica das células tratadas foram avaliados. Os resultados mostraram que o aspartame, nas concentrações de 1,58 a 12,64 μg/mL, e o metanol, na concentração de 16%, causaram uma diminuição maior que 30% na viabilidade celular de fibroblastos dérmicos humanos, após tratamento por 48 h. As células tratadas com 1% de metanol ou 0,79 μg/mL de aspartame apresentaram uma tendência de diminuição na atividade da catalase e de aumento nos produtos da peroxidação lipídica, mas não houve variação na atividade de superóxido dismutase nas células.
Abstract: Aspartame is a synthetic dipeptide sweetener widely used in beverages, such as soft drinks and juices, as well as in solid foods. Its use was widespread after lights and diets products use became more popular due to sucrose has been named as responsible for metabolic problems, such as diabetes and overweight, comorbidities that are repercussion of the current lifestyle. The safe dose for aspartame consumption was defined in 1981 in the USA as 40 mg/kg/day, considered the safe dose for organic systems. However, data available in the literature on the safe dose of aspartame are controversial, and many deleterious effects are shown in in vivo and in vitro models in various tissues and organs. Studies suggest that aspartame metabolites, methanol, aspartic acid and phenylalanine, interfere with the redox balance of the body, inducing a state of oxidative stress, and cause damage to different organs and tissues, the most toxic being methanol. The objective of this work was to evaluate the oxidative stress caused by aspartame and methanol in human dermal fibroblasts. For this, cell viability of aspartame-treated fibroblasts at concentrations of 0,395 μg/mL to 12,64 μg/mL and methanol at concentrations of 0.5 to 16% by the MTT method was evaluated. After determination of the concentrations of 1% methanol and 0.79 μg/mL aspartame for 48 h treatment of cells, the superoxide dismutase activity, catalase activity and lipid peroxidation levels were evaluated on treated cells. Results show aspartame and methanol are cytotoxic at the concentrations of 1.58 to 12.64 μg/mL and 16%, respectively. Cells treated with 1% methanol or 0.79 μg/mL aspartame showed a tendency to decrease catalase activity and increase lipid peroxidation levels, but there was no change in superoxide dismutase activity.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Farmácia, 2017.
Aparece na Coleção:Farmácia - Campus Darcy Ribeiro



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