Título: | De Xiaoping à nova rota da seda : uma análise das relações sino-sul-americanas à luz da teoria da dependência |
Autor(es): | Arantes, Marilia H. Fraga |
Assunto: | China - política econômica América do Sul - relações exteriores |
Data de apresentação: | 2019 |
Data de publicação: | 16-Abr-2019 |
Referência: | ARANTES, Marilia H. Fraga. De Xiaoping à nova rota da seda: uma análise das relações sino-sul-americanas à luz da teoria da dependência. 2019. 60 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Relações Internacionais)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019. |
Resumo: | A presente pesquisa analisa as relações econômicas e financeiras entre a República Popular da China
e a América do Sul a partir da reforma econômica chinesa de 1978, enfatizando o seu dinamismo no
século 21. Neste período, a leitura irá se concentrar nos investimentos precursores e decorrentes
da inserção sul americana na estratégia geoeconômica chinesa do One Belt One Road (OBOR). O
propósito de tal avaliação foi o de reunir insumos para sustentar uma análise de tais interações à
luz da Teoria da Dependência (TD). Nesse aspecto, será feita uma exposição das diversas correntes
que compõe a TD, justificando a escolha do emprego de sua vertente marxista nesta análise. A
importância da China para a academia das Relações Internacionais se evidencia nos diversos aspectos
de sua complexidade econômica, social e política, dentre os quais a magnitude geoeconômica desse
país. A China detém o maior PIB por paridade de compra do planeta e é, atualmente, a maior parceira
comercial da América do Sul, relação que tende a se intensificar em decorrência do OBOR, propulsor
da demanda chinesa por commodities energéticas e minerais e ao aumento dos investimentos externos
oriundos da iniciativa. Em termos metodológicos, além de adotar a lente da Dependência, , este
trabalho buscou reunir dados quantitativos e qualitativos acerca das referidas trocas,
investimentos e empréstimos chineses na América do Sul. Buscou-se concluir, a partir dos argumentos
da Teoria Marxista da Dependência, que as trocas entre China e América do Sul configuram o padrão
desigual centro-periferia e, portanto, uma relação de dependência. Uma vez que a região não possui
uma agenda para a China, o reconhecimento dessas desigualdades é fundamental para que se fortaleça
a integração regional e a construção de uma agenda empoderadora para a América do Sul. Sem se opor
ao diálogo sino sulamericano, este trabalho defende um estreitamento consciente das relações, de
modo a permitir que , desenhe-se, na prática, uma cooperação“win-win”. |
Abstract: | The present study analyzes the economic and financial relations between the People's Republic of
China and South America from the Chinese economic reform of 1978, emphasizing the dynamism of this
relations in the 21st century. In this period, the research will focus on the precursor investments
and resulting from the South American insertion into the Chinese geo-economic strategy of the One
Belt One Road (OBOR). The purpose of such evaluation was to gather inputs to support an analysis of
such interactions in the light of the the Dependency Theory (TD). In this regard, it will be made
an exposition of the various thoughts that compose the TD, justifying the choice of using its
Marxist side in this analysis. The importance of China to the academy of International Relations is
evident in the various aspects of its economic, social and political complexity, among which is the
geo-economic magnitude of this country. China has the largest GDP per purchasing parity on the
planet and is currently the largest trading partner in South America, a relationship that tends to
intensify as a result of OBOR, the driving force behind China's demand for energy and mineral
commodities and the increase in the initiative. In methodological terms, in addition to adopting
the lens of the Dependence, this work sought to gather quantitative and qualitative data about the
aforementioned Chinese exchanges, investments and loans in South America. It sought to conclude,
from the arguments of the Marxist Theory of Dependence, that the exchanges between China and South
America configure the uneven center-periphery pattern and, therefore, a dependency relation. Given
that the region does not have an agenda for China, recognition of these inequalities is fundamental
to strengthening regional integration and building an empowering agenda South America. Without
opposing the South American bell dialogue, this work advocates a conscious narrowing of relations,
so as to allow a practical "win-win" cooperation. |
Informações adicionais: | Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Relações Internacionais, 2019. |
DOI: | http://dx.doi.org/10.26512/2019.TCC.21830 |
Aparece na Coleção: | Relações Internacionais - Graduação
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