Campo Dublin Core | Valor | Língua |
dc.contributor.advisor | Lannoy, Lucie Josephe de | - |
dc.contributor.author | Costa, Amanda Johnston | - |
dc.identifier.citation | COSTA, Amanda Johnston. Versão parcial para o espanhol de Vivendo, aprendendo e morrendo sem saber : reflexões de uma editora tradutora. 2018. 41 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Letras - Tradução - Espanhol)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018. | pt_BR |
dc.description | Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução, 2018. | pt_BR |
dc.description.abstract | Frente ao desejo de poder traduzir exatamente palavra por palavra, aquilo que já foi redigido uma primeira vez, a prática da tradução requer a leitura e releitura do texto a ser traduzido, num debruçar-se sobre o texto, neste caso para ser vertido ao espanhol, o que propicia uma leitura crítica da escrita original em português.
Para usar a expressão de Badiou, percebe-se de início uma espécie de ‘mosaico bárbaro’; os fragmentos estão mal juntados. Essa constatação passa também pelo fato de que o livro remete à história de uma terceira pessoa, o autor autobiográfico, de quem o livro contém a transcrição da oralidade e toda uma veia literária, em registros de cunho familiar, profissional e emocional.
E, assim, nos perguntamos: a quem pertence, em sua essência, a tradução? Ao autor, ao tradutor ou ao destinatário final, o leitor? Quem detém a prerrogativa do domínio e da ética na tradução literária? Quais as licenças que à criatividade são permitidas, no complexo transmutar de um texto a partir de um código linguístico pátrio para outro, estranho vernáculo, ou vice-versa, através do qual se propõe a leitura com os mesmos efeitos pretendidos pelo autor na língua de origem?
Na versão parcial, aqui presente, de Vivendo, aprendendo e morrendo sem saber... uma história que a vida escreveu, de Carlos Aguiar, a tradutora, coeditora do texto original, sente-se compelida a rever a escrita do texto de partida, por ela mesma ter sido partícipe da sua geração. A leitura atenta lhe provoca pensar se o livro poderia ter um conteúdo diferente, ainda que sejam apenas excertos, e quais os limites que eventuais mudanças no texto projetariam na tradução.
Dessa forma, o pulsar de um personagem, ora autor anônimo, no papel de ghost-writer, ora responsável pela tradução, que se debruça, não apenas com inúmeras incertezas e questionamentos, percorre, neste trabalho, uma trajetória reflexiva, como tradutora em formação, abordando questões da escrita literária, da tradução e das línguas nela envolvidas. | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject.keyword | Literatura espanhola | pt_BR |
dc.title | Versão parcial para o espanhol de Vivendo, aprendendo e morrendo sem saber : reflexões de uma editora tradutora | pt_BR |
dc.type | Trabalho de Conclusão de Curso - Graduação - Bacharelado | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2018-11-16T11:21:23Z | - |
dc.date.available | 2018-11-16T11:21:23Z | - |
dc.date.submitted | 2018-06 | - |
dc.identifier.uri | http://bdm.unb.br/handle/10483/21027 | - |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.description.abstract2 | Ante el deseo de traducir exactamente palabra por palabra, lo que fue escrito una primera vez, la práctica de la traducción requiere que se lea y que se vuelva a leer el texto que se traducirá y esa dedicación a la obra, en este caso para traducirla al español, se vuelve propicia a una lectura crítica de su redacción original en portugués.
Para usar la expresión de Badiou, notamos una especie de ‘mosaico bárbaro’ pues los fragmentos se han juntado mal. Esta constatación parte del hecho de que el libro remite a la historia de una tercera persona, el autor autobiográfico, a través de registros propios de la oralidad, en un relato de asuntos familiares, profesionales y emocionales que le imprimen un carácter muy particular a la obra.
De esta forma, nos preguntamos: ¿a quién pertenece, en su esencia, la traducción? ¿Al autor, al traductor, al destinatario final, al lector?
¿Quién detiene la prerrogativa del dominio y de la ética en la traducción literaria? ¿Cuáles son las licencias permitidas a la creatividad en el complejo transmutar de un texto a partir de un código lingüístico patrio hacia un extraño vernáculo, o viceversa, tanto del original como de la traducción? Además, ¿hay que lograr los mismos efectos en la lectura del original y en la traducción?
En la presente traducción inversa parcial de Vivendo, aprendendo e morrendo sem saber… uma história que a vida escreveu, de Carlos Aguiar, la traductora, coeditora del texto original, se siente inclinada a revisar la escritura del texto de partida, ya que ella participó en la editoración de la obra. Por eso, ella se pregunta si podría cambiar los contenidos y qué consecuencias eso tendría en la traducción.
De este modo, el pulsar de un personaje, autor anónimo, responsable de la traducción, que se acerca al texto con innúmeras preguntas e incertidumbres, hace un recorrido reflexivo, en este trabajo de una traductora en formación, tratando cuestiones de literatura, de la traducción y de los idiomas implicados en ella. | pt_BR |
Aparece na Coleção: | Letras - Tradução - Espanhol
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