Resumo: | O Sistema Financeiro Nacional (SFN) é composto por instituições que estão expostas
diariamente a riscos capazes de gerar perdas significativas impactando outros setores
econômicos. O Banco Central do Brasil aderiu ao Acordo de Basiléia para proteger o SFN e
suas instituições. Acordo De Basileia III foi implementado no ano de 2013 e um dos seus
requisitos é a ponderação dos seus ativos pelos riscos aos quais fazem parte da atividade
bancária da instituição. Os ativos ponderados pelo risco possuem a denominação em inglês
Risk-Weighted Asset (RWA). Esse estudo tem como objetivo geral analisar os riscos que se
evidenciam no Sistema Financeiro brasileiro após o Acordo de Basileia III no período de
2014 a 2016. A análise foi feita por tipo de consolidado, podendo ser B1, B2 ou B4, e por tipo
de controle, que se diferencia entre público, privado nacional ou privado estrangeiro. Como
resultado, esse estudo evidenciou que o RWA de crédito é o que tem maior montante de
ativos ponderados em todos os tipos de consolidados, e que o mesmo sofreu alterações no
período analisado. O RWA de mercado sofreu aumento nos consolidados B2 e B4. O RWA
Operacional aumentou significativamente em todos os consolidados bancários. Foram
analisadas as três maiores instituições em RWA total na esfera (B1, B2 e B4) e verificou que
nesse cenário, se destacaram o Banco Itaú, Banco do Brasil e Bradesco, que, de forma geral,
reduziram as participações de todos os RWAs. As instituições públicas foram representadas
por BB, BNDES e CEF. As instituições privadas nacionais foram representadas por Itaú,
Bradesco e BTG Pactual, por fim as privadas estrangeiras pelas instituições Santander,
Citibank e Credit Suisse. De forma geral, as instituições por tipo de controle, possuem suas
maiores participações no RWA de crédito, seguido pelo RWA operacional e por ultimo RWA de mercado. |