Resumo: | O mercado automobilístico nacional está cada dia mais competitivo, mas sempre dominado por quatro grandes montadoras. Novas empresas que decidem conquistar seu market share têm feito o uso de estratégias cada dia mais ousadas. A japonesa Nissan, entre os anos de 2010 e 2011, lançou uma campanha publicitária com uma série de propagandas comparativas, que segundo a ABEMD (1997) é uma estratégia de propaganda na qual produtos concorrentes são comparados, em que mostrava a qualidade que seus produtos têm, satirizando seus concorrentes. O problema é que nem sempre este tipo de propaganda é recebido de forma satisfatória pelo consumidor, devido ao seu teor agressivo (SOLOMON, 2008). Diante disso, este trabalho buscou estudar os efeitos que o uso deste tipo de propaganda pode trazer para uma empresa e sua influência no comportamento do consumidor. Foi feito um estudo, pré-experimental através de um questionário, comparando a percepção da marca e o desejo de compra de pessoas que viram a propaganda com pessoas que não viram. Com um total de 50 participantes, o estudo concluiu que a propaganda conseguiu trazer um resultado positivo para a Nissan, tanto financeiro, quanto em imagem. Além disso, foi constatado que, mesmo com seu teor agressivo, as pessoas, em geral, não mostraram preconceito em relação à propaganda. Portanto, a partir dos resultados conseguidos com este estudo, as empresas que desejam utilizar tal estratégia de propaganda têm um referencial para a elaboração de possíveis cenários, além da possibilidade de novas pesquisas acadêmicas serem feitas, gerando conhecimento em uma área pouco explorada nacionalmente. |