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Título: Quirela de milho : uma alternativa ao amido como aglutinante na produção de briquetes de carvão
Autor(es): Cavalcante, Annie Karoline de Lima
Orientador(es): Vale, Ailton Teixeira do
Assunto: Biomassa
Combustíveis alternativos
Combustíveis
Carvão vegetal
Data de apresentação: 2017
Data de publicação: 15-Jan-2018
Referência: CAVALCANTE, Annie Karoline de Lima. Quirela de milho: uma alternativa ao amido como aglutinante na produção de briquetes de carvão. 2017. v, 43 f., il. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Engenharia Florestal)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.
Resumo: A carbonização de biomassa juntamente com a briquetagem de finos, apresenta-se como uma alternativa promissora para o melhoramento das propriedades energéticas de combustíveis sólidos, principalmente aqueles de uso doméstico, com geração de renda e favorecimento da busca pela preservação do meio ambiente. Neste sentido, o presente estudo tem por objetivo avaliar a substituição do amido de milho pela quirela de milho como aglutinante. Nesse intuito, foi realizada a carbonização de toretes de Eucalyptus grandis a uma taxa de aquecimento de 1,66 ºC/min durante 4h até o patamar de 400ºC e o carvão foi triturado em moinho de faca e classificado em peneira de 60mesh. Os aglutinantes foram gelatinizados com a adição de 125ml de água e misturados até a temperatura máxima de 85ºC. Os briquetes, nas formulações 60/40 e 70/30 de carvão e aglutinante respectivamente, foram produzidos a frio em prensa hidráulica, com pressão constante de 0,5 toneladas. Após os briquetes serem secos a 0% de umidade, foram determinadas densidade aparente pelo método estequiométrico, a resistência mecânica pela norma COPANT 30:1-0011 e a densidade energética. A análise estatística foi feita em esquema fatorial (2 X 2), onde foi avaliado o efeito da interação entre aglutinante e formulação na densidade, resistência mecânica e densidade energética, ao nível de significância de 1% de probabilidade. Do ponto de vista estatístico, houve interação aglutinante*formulação na avaliação da densidade aparente e densidade energética, enquanto que para a resistência mecânica a interação não foi significativa, sendo os fatores analisados de forma isolada. Ao analisarmos a densidade, os briquetes com amido de milho apresentaram valores médios superiores aos produzidos com quirela de milho, sendo que a formulação 60/40 mostrou-se como a melhor; o mesmo comportamento foi observado ao analisar a densidade energética, já que a densidade energética e a densidade aparente apresentam forte correlação; em relação a resistência dos briquetes com diferentes aglutinantes e diferentes formulações foi possível inferir que briquetes aglutinados com amido de milho na formulação 60/40 são mais resistentes que os outros briquetes. Sendo assim, podemos concluir que o uso de quirela de milho como alternativa ao amido de milho é viável do ponto de vista técnico, já que as propriedades dos briquetes de quirela de milho, principalmente na formulação 70/30 possuem valores de densidade e densidade energética muito próximos aos de quirela de milho na mesma formulação.
Informações adicionais: Trabalho de conclusão de curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Tecnologia, Departamento de Engenharia Florestal, 2017.
DOI: http://dx.doi.org/10.26512/2017.TCC.19003
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