Título: | Práxis curinga e ensino jurídico : uma autoetnografia sobre a relação professor/a-aluno/a na disciplina de Teatro-Legislativo ofertada no 1º semestre de 2017 |
Autor(es): | Lima, Rafael da Escóssia |
Orientador(es): | Prando, Camila Cardoso de Mello |
Assunto: | Educação jurídica Práticas pedagógicas Professores e alunos |
Data de apresentação: | 5-Dez-2017 |
Data de publicação: | 15-Jan-2018 |
Referência: | LIMA, Rafael da Escóssia. Práxis curinga e ensino jurídico: uma autoetnografia sobre a relação professor/a-aluno/a na disciplina de Teatro-Legislativo ofertada no 1º semestre de 2017. 2017. 48 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Direito)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017. |
Resumo: | Com este trabalho de conclusão de curso, pretendo oferecer uma contribuição para a literatura jurídico-pedagógica em Teatro do Oprimido, especialmente no que concerne à relação professor/a-aluno/a em sala de aula. A partir dos resultados da revisão sistemática dessa literatura, identifiquei lacunas na discussão sobre Práxis Curinga – uma possível alternativa às tradicionais posições docentes. Autoetnografei, assim, minha experiência com a curingagem da disciplina de Teatro-Legislativo ofertada primeiro semestre de 2017 e discuti essa mudança de posição (“professor/a” para “curinga”) por meio de dois eixos transicionais: o corpo e a pergunta. No primeiro, trouxe a ruptura com a apartação corpo/mente a partir da pedagogia crítica feminista (em especial bell hooks) e dos jogos em Teatro do Oprimido, abordando, na sequência, diferenças funcionais entre participantes, poder e afeto. No segundo, discuti a atitude maiêutica (ou investigativa) como alteração metodológica e política das aulas, enfatizando escuta, dúvida sincera e pergunta. Ao fim, minhas contribuições abrem espaço para mais questões relacionadas à busca por práticas pedagógicas alinhadas com a horizontalidade dos espaços, o engajamento dos/as participantes, a autonomia discente e o combate às opressões. |
Abstract: | I intend to offer a contribution to the literature about Theater of the Oppressed in Law education, regarding especially teacher-to-student relationship in classroom. Based on the results of the systematic review of these texts, I identified gaps in the discussion about the “Joker” – a possible alternative to traditional teaching positions. I’ve, then, made an auto-ethnography about my experience with the Legislative theater in the first semester of 2017 and discussed this change of position ("teacher" to "Joker”) through two transitional axes: “body” and “question”. At first, I discussed the separation between body and mind inspired by the critical feminist pedagogy (especially bell hooks) and the Theater of the Oppressed games and exercises. In the sequence, I discussed functional differences between participants, power, and affection. Referring to “question”, I analyzed the “investigative attitude” as a methodological and political change in classes. I emphasized hearing, sincere doubt and question. Finally, my contributions to the understanding of the subject brings more questions about classroom horizontality, participants' engagement, student autonomy and fight against repression. |
Informações adicionais: | Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, 2017. |
Aparece na Coleção: | Direito
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