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dc.contributor.advisorDuarte, Evandro Charles Piza-
dc.contributor.authorLima, Valdirene Santos de-
dc.identifier.citationLIMA, Valdirene Santos de. Qual a cor do inimigo?: um estudo comparativo entre as práticas de racismo institucionalizado no Brasil, a teoria do direito penal do inimigo e sua aplicação ao caso Rafael Braga. 2017. 52 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Direito) — Universidade de Brasília, Brasília, 2017.pt_BR
dc.descriptionTrabalho de Conclusão de Curso (graduação) — Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, 2017.pt_BR
dc.description.abstractEste trabalho tem por finalidade propor um estudo comparativo entre o Direito Penal do Inimigo, proposto pelo filósofo alemão Gunther Jakobs, e as práticas de Racismo Institucional presentes na sociedade brasileira, tão arraigada à nossa cultura. A construção social do negro no Brasil de seu de forma abrupta, através da escravidão do africano e se desenvolveu sob o jugo do preconceito racial. marcado por muitas lutas e resistência em prol da liberdade. Quando, enfim, a Lei Áurea promulgada em 1888, pela princesa Isabel, lhes confere o status de libertos da escravidão, o negro foi abandonado á própria sorte, e substituído nas cidades e postos de trabalho, pelo imigrante europeu. Começa aí a consolidação dos conceitos de Racismo Institucional, responsável pela discriminação e isolamento, e que tem como consequência direta a criminalização e estende seus efeitos até os dias de hoje. Assim segue a maior parcela da população brasileira às margens da sociedade, sem acesso ao mínimo para uma sobrevivência digna como cidadãos, tratados como párias pela mesma sociedade que ajudaram a construir. O conceito de Direito Penal do Inimigo, vem de encontro ao Racismo Institucional, e genocídio do povo negro, numa análise comparativa entre as suas manifestações na vida cotidiana. Por fim, o estudo do caso Rafael Braga, oferece uma ilustração de como um jovem negro e pobre pode ser transformado em um inimigo social a ser eliminado, exposto ao poder punitivo do Estado, como se merecesse uma punição por ser vítima da violência que não ajudou a promover.pt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subject.keywordExclusão socialpt_BR
dc.subject.keywordGenocídiopt_BR
dc.subject.keywordDireito penalpt_BR
dc.subject.keywordNegrospt_BR
dc.subject.keywordRacismopt_BR
dc.titleQual a cor do inimigo? : um estudo comparativo entre as práticas de racismo institucionalizado no Brasil, a teoria do direito penal do inimigo e sua aplicação ao caso Rafael Bragapt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso - Graduação - Bachareladopt_BR
dc.date.accessioned2018-01-15T17:27:30Z-
dc.date.available2018-01-15T17:27:30Z-
dc.date.submitted2017-12-07-
dc.identifier.urihttp://bdm.unb.br/handle/10483/18985-
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.description.abstract1This paper aims to propose a comparative study between the criminal law of the enemy, proposed by German philosopher Gunther Jakobs, and practices of institutional racism in brazilian society gifts, so entrenched in our culture. The social construction of black people in Brazil of your abruptly through the slavery of African and developed under the yoke of racial prejudice. marked by many struggles and resistance for the sake of freedom. When, finally, the Golden Law enacted in 1888, by Princess Isabel, confers the status of freed from slavery, the black was abandoned to their own devices, and replaced in the town and jobs by the European immigrant. Starts up the consolidation of the concepts of institutional racism, discrimination and isolation, and which has as a direct consequence the criminalization and extends its effects to this day. Thus follows the largest portion of the brazilian population on the margins of society, without access to a minimum for a dignified survival as citizens, treated as outcasts by the same company that helped build. The criminal law concept of the enemy comes against institutional racism and genocide of black people, in a comparative analysis between its manifestations in everyday life. Finally, the case study Rafael Braga, offers an illustration of how a young black man and poor man can be transformed into a social enemy be eliminated, exposed to the punitive power of the State, as if it deserved a punishment for being a victim of violence that has not helped to promote.pt_BR
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