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Título: Multiparentalidade : o ordenamento jurídico possibilita a ampliação do seu reconhecimento?
Autor(es): Yoshioka, Tamy Fernandes
Orientador(es): Costa Neto, João
Assunto: Filiação socioafetiva
Multiparentalidade
Pais e filhos (Direito)
Direito de família
Data de apresentação: 27-Jun-2017
Data de publicação: 22-Ago-2017
Referência: YOSHIOKA, Tamy Fernandes. Multiparentalidade: o ordenamento jurídico possibilita a ampliação do seu reconhecimento?. 2017. 45 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Direito)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo analisar, de acordo com a doutrina e a jurisprudência, quais os critérios utilizados para a caracterização da parentalidade socioafetiva, com a consequente possibilidade do reconhecimento da multiparentalidade. Além disso, busca demonstrar se há limites na quantidade de vínculos que podem ser estabelecidos. Como o conceito de família sofreu diversas transformações ao longo do tempo, o critério socioafetivo ganhou espaço frente ao biológico e jurídico. Portanto, pelo caráter multifacetado das famílias, a multiparentalidade mostra-se adequada, uma vez que observa o melhor interesse da criança e do adolescente, possibilitando a coexistência dos vínculos biológico e socioafetivo, com todos os efeitos jurídicos decorrentes deles. Assim, será feita uma análise dos requisitos que configuram a posse do estado de filho, do princípio da afetividade que servem de parâmetros para a concessão do instituto da multiparentalidade. Por fim, discute-se se o ordenamento jurídico possibilita a proteção dessa nova entidade familiar para além de três vínculos.
Abstract: This study aims to analyze, according to the doctrine and jurisprudence, the criteria used for the characterization of socioaffective parenthood, with the consequent possibility of recognition of multiparentality. In addition, it seeks to demonstrate if there are limits on the amount of links that can be established. As the concept of family underwent several transformations over time, the socioaffective criteria gained space against the biological and juridical. Therefore, because of the multifaceted character of families, multiparentality is adequate, since it observes the best interest of the child and the adolescent, making possible the coexistence of biological and socioaffective bonds, with all the legal effects deriving from them. Thus, it will be made an analysis of the requirements that configure the possession of the child state, of the principle of affectivity that serve as parameters for the granting of the institute of multiparentality. Finally, it is discussed if the legal system allows the protection of this new family entity in addition to three links.
Informações adicionais: Trabalho de conclusão de curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, 2017.
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