Utilize este link para identificar ou citar este item: https://bdm.unb.br/handle/10483/17808
Arquivos neste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2017_DanielledoCarmoPereira.pdf1,52 MBAdobe PDFver/abrir
Título: Avaliação da capacidade adesiva do ácido ricinoléico, ácido cítrico e tanino/ácido cítrico para painéis de madeira aglomerada (MDP)
Autor(es): Pereira, Danielle do Carmo
Orientador(es): Brum, Sarah Silva
Coorientador(es): Teixeira, Divino Eterno
Assunto: Madeira - produtos
Adesivos
Ácidos graxos
Painéis de madeira
Data de apresentação: 5-Jul-2017
Data de publicação: 9-Ago-2017
Referência: PEREIRA, Danielle do Carmo. Avaliação da capacidade adesiva do ácido ricinoléico, ácido cítrico e tanino/ácido cítrico para painéis de madeira aglomerada (MDP). 2017. 73 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Química Tecnológica)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.
Resumo: Os adesivos de madeira comerciais comumente utilizados para a produção de painéis de partículas aglomeradas são à base de matéria-prima derivada de petróleo e formaldeído, que é uma substância cancerígena. Por isso, foi avaliada a capacidade de aglutinar partículas de aglomerado de média densidade de três substâncias renováveis: ácido ricinoléico de óleo de mamona, ácido cítrico e mistura tanino/ácido cítrico. Painéis de partículas de eucalipto foram fabricados com densidade 0,8 g/cm3 através de prensagem à quente, sob temperatura de 180°C por 10 min, com um teor de 18% das substâncias em teste. Sob essas condições de prensagem, somente o ácido ricinoléico não foi capaz de aglutinar as partículas. Posteriormente, os painéis colados com ácido cítrico e mistura tanino/ácido cítrico foram cortados em corpos de prova e testados em ensaios físicos e mecânicos para que suas propriedades fossem avaliadas. Os resultados dos ensaios de flexão estática e tração perpendicular mostraram que os painéis de ácido cítrico apresentaram maior resistência mecânica, rigidez e melhor adesão interna entre as partículas do que aqueles adesivados com tanino/ácido citrico. No teste de imersão em água por 24 horas, os corpos de prova de tanino/ácido se decompuseram e as placas com ácido cítrico apresentaram um inchamento um pouco superior ao valor exigido pela ABNT NBR 14810-2. Espectros de FTIR mostraram que houve maior polimerização nos painéis com ácido cítrico do que com tanino/ácido cítrico. Os resultados, em geral, indicaram que deve-se, em trabalhos futuros, variar as condições de prensagem para encontrar a temperatura e duração de prensagem ótimas para esses dois adesivos. Por fim, realizou-se uma comparação entre os custos dos adesivos testados e os preços de alguns adesivos comerciais.
Abstract: The commercial adhesives commonly used for the production of particleboards are based on material derived from petroleum and formaldehyde, which is a carcinogen. Therefore, the ability to adhesion of medium density particleboards (MDP) of three renewable and non-toxic substances was evaluated: castor oil, citric acid and tannin/citric acid mixture. Eucalyptus particleboards were fabricated at a density of 0.8 g/cm3 by hot pressing, at a temperature of 180°C for 10 min, with a solid content of 18% of the materials tested. Under these pressing conditions, only ricinoleic acid was unable to agglutinate the particles. Afterwards, the particleboards with citric acid and tannin/citric acid mixture were cut into specimens and tested to evaluate their physical and mechanical properties. The results of the static bending and internal bonding tests showed that the citric acid MDP presented higher mechanical strength, stiffness and better internal adhesion between the particles than those obtained with tannin/citric acid. In the 24 hour water immersion test, the tannin/acid samples were decomposed and the citric acid samples presented a swelling slightly higher than the values required by ABNT NBR 14810-2. FTIR spectra showed that there was more polymerization in the citric acid MDP than tannin/citric acid. The results, in general, indicate that in future work, the pressing conditions should be varied to find the optimum temperature and press time for these two adhesives. Finally, the costs of the adhesives tested were compared to the prices of some commercial adhesives.
Informações adicionais: Trabalho de conclusão de curso (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Química, 2017
Aparece na Coleção:Química Tecnológica



Este item está licenciado na Licença Creative Commons Creative Commons