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Título: Transmissão não vetorial da Doença de Chagas : via congênita, importância e desafios nos últimos anos
Autor(es): Alves, Nayra Suélen Gomes Dias
Orientador(es): Hecht, Mariana Machado
Assunto: Doenças transmissíveis
Epidemiologia
Chagas, Doença de
Infecção
Data de apresentação: 19-Jun-2017
Data de publicação: 19-Jul-2017
Referência: ALVES, Nayra Suélen Gomes Dias. Transmissão não vetorial da Doença de Chagas: via congênita, importância e desafios nos últimos anos. 2017. [44] f., il. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Farmácia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.
Resumo: Estima-se que que existam cerca de 7 milhões de pessoas infectadas com o Trypanossoma cruzi no mundo. Um terço dos indivíduos com doença de Chagas desenvolve a fase crônica sintomática décadas após a infecção, sendo considerada uma doença de impacto econômico significativo gerando custo de 7,2 bilhões de dólares. Ao longo dos anos, a infecção foi adquirindo novas características epidemiológicas, associadas ao controle vetorial em alguns países endêmicos e ao aumento da migração de pessoas, resultando em crescimento de vias alternativas de transmissão da infecção, como dentre elas a via congênita. Assim, o objetivo dessa revisão bibliográfica foi de avaliar o cenário atual da transmissão congênita da doença de Chagas, considerando aspectos epidemiológicos, de diagnóstico e desafios para os próximos anos. Foi realizada pesquisa nas bases de dados Scielo, BVS e Pubmed, compreendendo o período de 2006-2016, com seleção final de 30 artigos elegíveis. Após análise e compilação dos dados, foi verificado que alguns países realizaram maior número de estudos, Argentina (10), Bolívia (8) e Espanha (5). Apenas um estudo realizado no Brasil nesse período seguiu os critérios de seleção. Quanto à metodologia de diagnóstico, 90% utilizaram pelo menos dois métodos, um parasitológico e um sorológico. Quanto à taxa de transmissão congênita, foram encontrados índices muito variados de 1,98% a taxas de 23%. Durante a revisão, notou-se uma grande perda de seguimento das crianças infectadas com T.cruzi. A migração de mulheres em idade fértil para áreas não endêmicas contribui para a disseminação da infecção nessas localidades, sendo reforçada a necessidade de rastreio de gestantes e suas crianças ainda no pré-natal para controle dos casos.
Informações adicionais: Trabalho de conclusão de curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2017.
Aparece na Coleção:Farmácia - Campus Darcy Ribeiro



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