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Título: Brasil e a agenda internacional de meio ambiente no contexto pós Guerra Fria
Autor(es): Sampaio, Ingrid Costa Melo de Sousa
Orientador(es): Arraes, Virgílio Caixeta
Assunto: Brasil - política e governo 1995-2002
Meio ambiente
Política externa - Brasil
Data de apresentação: 2016
Data de publicação: 12-Jul-2017
Referência: SAMPAIO, Ingrid Costa Melo de Sousa. Brasil e a agenda internacional de meio ambiente no contexto pós Guerra Fria. 2016. 28 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Relações Internacionais)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016.
Resumo: O presente artigo se propõe a analisar a Política Externa Brasileira (PEB) para o meio ambiente no contexto pós Guerra Fria, quando o tema se tornou objeto de maior preocupação na comunidade internacional. O período de estudo compreende o início da década de 1990 até o ano de 2015. Identificaram-se, no intervalo estabelecido, as principais conferências, acordos e eventos envolvendo a agenda ambiental para então investigar-se o comportamento do Brasil. Parte-se do pressuposto de que a postura de um país em relação à determinada temática varia conforme seus interesses, a política de cada Governo e o próprio contexto internacional. Constata-se que o Governo Sarney foi responsável pela introdução do meio ambiente na PEB, de forma mais ativa, visando principalmente mudar a imagem do país no plano internacional. Collor utilizou-se da temática em seu favor e teve como atuação central a Conferência Rio 92. Franco deu sutil continuidade à questão, vez que o meio ambiente não era uma de suas prioridades. No Governo FHC percebe-se a valorização da pauta, sobretudo como ferramenta para alcance de outros interesses nacionais. O presidente Lula atuou especialmente no tópico das mudanças climáticas, em cujas negociações o Brasil desempenha importante papel. No primeiro mandato de Rousseff, apesar do país ter sediado a Rio+20, verifica-se o enfraquecimento da agenda ambiental. Vislumbra-se, entretanto, possibilidade de seu fortalecimento no segundo mandato, tendo em vista a atuação brasileira nos últimos fóruns internacionais voltados ao desenvolvimento sustentável.
Abstract: This article aims to analyze Brazilian Foreign Policy towards the environment in the post-Cold War context, when the issue became a greater matter of concern in the international community. The study covers the beginning of the 1990s until 2015. Major conferences, agreements and events involving the environmental agenda during the period of analysis were identified to then investigate Brazil's behavior. It starts from the assumption that the conduct of a country in relation to a particular subject varies according to its interests, the policy of each government and the international context. It is noted that Sarney's administration was responsible for the introduction of environment in Brazilian Foreign Policy, more actively, with the main purpose of changing the country's image internationally. President Collor used the subject in his favor and had central role in Rio 92. Franco gave slight continuity to the matter, since the environment was not one of his priorities. Under the government of Fernando Henrique Cardoso it was noticied the valorization of the agenda, especially as a tool for achieving other national interests. President Lula acted particularly on the topic of climate change, in which negotiations Brazil plays an important role. In the first term of Rousseff, despite hosting Rio+20, there was a weakening of the environmental agenda. It is considered, however, the possibility of its strengthening in the second term, owing to Brazil's performance in recent international forums of sustainable development.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (especialização)—Universidade de Brasília, Instituto de Relações Internacionais, Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais, XVII Curso de Especialização em Relações Internacionais, 2016.
Aparece na Coleção:Relações Internacionais - Especialização



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