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Título: Disponibilidade de alimentos prontos para o consumo em municípios da Região dos Pireneus, Goiás
Autor(es): Vier, Brenda
Orientador(es): Mattos, Danielle Cabrini
Assunto: Obesidade
Alimentos industrializados
Hábitos alimentares
Data de apresentação: 2017
Data de publicação: 31-Mai-2017
Referência: VIER, Brenda. Disponibilidade de alimentos prontos para o consumo em municípios da Região dos Pireneus, Goiás. 2017. 100 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Nutrição)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.
Resumo: Introdução – No Brasil, as prevalênias de sobrepeso e obesidade alcançam 54,1% e 17,8%, respectivamente, podendo estar associadas às mudanças no padrão alimentar da população brasileira, o qual é caracterizado pela introdução de alimentos processados de alta densidade energética e pobres em nutrientes, além do consumo aumentado de gorduras. Um crescente campo de pesquisa sugere que o ambiente alimentar apresenta grande influência na obesidade, uma vez que diz respeito ao acesso e à disponibilidade alimentos no território. Objetivo – Avaliar a disponibilidade de alimentos prontos para o consumo e oferta de preparações fritas e não fritas em municípios da Região dos Pireneus, Goiás. Métodos – Trata-se de uma pesquisa analítica exploratória transversal de caráter qualitativo e quantitativo como parte do projeto “Ambiente e Saúde na Região dos Pireneus, Entorno do Distrito Federal – Uma abordagem multidisciplinar das condições de vida e de saúde em pequenos territórios”. Os dados foram coletados nos municípios de Abadiânia, Alexânia, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Padre Bernardo e Pirenópolis com o auxílio do instrumento Nutrition Environment Measures Survey – Restaurants (NEMS-R) – previamente adaptado e validado no Brasil –. Após a etapa de coleta, os dados foram compilados em um banco de dados e analisados por meio do software IBM SPSS Statistics versão 20. Resultados – Foram avaliados 274 estabelecimentos, dentre os quais 26,3% correspondem a lanchonetes, 16,1% a bares, 15,4% a bares com refeição, 14,6% a restaurantes à la carte, 8,4% a restaurantes self-service, 8,0% a sorveterias, 4,0% a quiosques, 2,9% a cafeterias, 1,8% a confeitarias, 1,8% a restaurantes por quilo e 0,7% a fast food. Em relação aos alimentos oferecidos, 25,0% foram classificados como saudáveis, 18,0% mistos e 57,0% não saudáveis. Nos municípios de Corumbá de Goiás e Abadiânia observou-se maior quantidade de estabelecimentos do tipo lanchonete com 37,5% e 33,3%, respectivamente. Em Cocalzinho de Goiás observou-se maior percentual de bares com 33,3% e 30,4%, respectivamente. Em Cocalzinho de Goiás observou-se maior percentual de bares (33,3%) e bares com refeições (27,8%). Os restaurantes do tipo self-service apresentam-se em maior quantidade em Cocalzinho de Goiás (22,2%), os restaurantes à la carte em Pirenópolis (25,9%) e os restaurantes por quilo em Corumbá de Goiás (12,5%). Em relação à oferta total de alimentos fritos e não fritos nos estabelecimentos, observa-se que o município que apresenta maior quantidade de alimentos fritos é o Cocalzinho de Goiás, com 79,0% de ocorrência, seguindo de Abadiânia com 67,0%. Posteriormente, tem-se Corumbá de Goiás e Padre Bernardo com 55,0% e Alexânia e Pirenópolis com 53,0% e 52,0%, respectivamente. Conclusão – A análise dos dados indica que os municípios da Região dos Pireneus apresentam um ambiente alimentar com baixa disponibilidade de alimentos prontos para o consumo considerados saudáveis, tendo em vista, além de outros fatores, que a alta oferta de alimentos gordurosos foi característica marcante do ambiente alimentar dessa região.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Nutrição, 2017.
DOI: http://dx.doi.org/10.26512/2017.TCC.17083
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