Campo Dublin Core | Valor | Língua |
dc.contributor.advisor | Lunguinho, Marcus Vinícius da Silva | - |
dc.contributor.author | Silva, Gabrielle Carvalho | - |
dc.identifier.citation | SILVA, Gabrielle Carvalho. Sobre o verbo custar em português brasileiro: auxiliaridade e estruturas sintáticas. 2015. 77 f., il. Monografia (Bacharelado em Letras Português)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015. | pt_BR |
dc.description | Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas, 2015. | pt_BR |
dc.description.abstract | Neste trabalho, propomo-nos a estudar dois aspectos do verbo custar com sentido de “ser
custoso”, “ser difícil” e “ser demorado”. Com esse significado, esse verbo se constrói com
infinitivo em duas estruturas sintáticas diferentes. Uma delas, denominada Padrão I, apresenta
um DP/NP como o constituinte inicial absoluto da frase como em A cozinheira custou a /
para / pra assar a carne. A outra, denominada Padrão II, traz o verbo custar como
constituinte inicial absoluto da frase e o DP/NP aparece entre a preposição e o infinitivo como
em Custou a / para / pra a cozinheira assar a carne. O primeiro aspecto investigado tem a
ver com a natureza de custar como um verbo auxiliar ou não. A esse respeito, à luz dos
critérios de auxiliaridade propostos por Pontes (1973) e por Lobato (1975), mostramos que
custar apresenta comportamento diferenciado em cada um dos padrões apontados. No Padrão
I, custar exibe propriedades do que Lobato (1975) denominou auxiliar stricto sensu, ao passo
que, no Padrão 2, esse verbo se mostra mais próximo do que a autora denomina auxiliar lato
sensu. O segundo aspecto abordado foi a sintaxe de cada um desses padrões sintáticos. Para
tanto, adotamos a Teoria Gerativa como quadro teórico de referência e, seguindo os
pressupostos dessa teoria, propusemos que, no Padrão I, custar se combina com um infinitivo
não flexionado, cuja presença faz com que o DP/NP se desloque para fora desse domínio
infinitivo em busca de Caso. O nominal vai então para a posição de especificador do sintagma
de flexão (IP) matriz, onde recebe Caso Nominativo do núcleo funcional Flexão. No padrão
II, a presença do DP/NP entre a preposição e o infinitivo é analisada como sendo a posição
em que esse nominal recebe Caso. Argumentamos que sentenças do Padrão II têm sintaxe
ambígua, uma vez que o Caso do constituinte nominal pode vir da preposição introdutora do
infinitivo, em uma configuração característica como de Marcação Excepcional de Caso, ou
pode vir da flexão no infinitivo, flexão essa associada à categoria Concordância (AGR), a qual
vai ser responsável pela atribuição de Caso Nominativo. | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject.keyword | Português do Brasil | pt_BR |
dc.subject.keyword | Língua portuguesa - verbos | pt_BR |
dc.title | Sobre o verbo custar em português brasileiro : auxiliaridade e estruturas sintáticas | pt_BR |
dc.type | Trabalho de Conclusão de Curso - Graduação - Bacharelado | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2017-03-16T14:58:32Z | - |
dc.date.available | 2017-03-16T14:58:32Z | - |
dc.date.submitted | 2015 | - |
dc.identifier.uri | http://bdm.unb.br/handle/10483/16258 | - |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.description.abstract1 | The aim of this study is to analyze two aspects of the verb custar in the sense of “to be slow”,
“to be difficult” and “to be long”. With this meaning, custar combines with an infinitival form
in two different syntactic structures. In one of them, called Pattern I, the DP/NP is the
constituent in absolute initial position of the sentence as in A cozinheira custou a / para / pra
assar a carne. In the other, called Pattern II, the verb is the absolute initial constituent of the
sentence and the DP/NP appears between the preposition and the infinitive as in Custou a /
para / pra a cozinheira assar a carne. The first aspect of custar which has been investigated
has to do with its auxiliary nature. Taking into consideration the criteria of auxiliarity
proposed by Pontes (1973) and Lobato (1975), we showed that custar behaves in two
different ways. In Pattern I, this verb has properties of what Lobato (1975) denominated
strictu sensu auxiliary verb, whereas in Pattern II, custar shows properties common to what
the author called lato sensu auxiliary verbs. The second aspect of custar which has been
analyzed is the syntax of each one of its patterns. In order to do this, we adopt the framework
of the Generative Theory and based on the assumptions of this theory, we propose that custar,
in Pattern I, combines with an uninflected infinitive, whose properties force the DP/NP to
moves out of the infinitival domain in search of Case. The nominal constituent reaches the
specifier position of the matrix Inflectional Phrase (IP), where it is assigned Nominative Case
by the functional head I. In the Pattern II, the position of the DP/NP between the preposition
and the infinitive is analyzed as the position where this nominal receives Case. We argue that
the sentences of Pattern II are syntactically ambiguous as for the origin of the Case assigned
to the nominal constituent. This DP/NP can be either assigned Oblique Case from the
preposition in an Exceptional Case Marking configuration or it can be assigned Case from the
inflectional morphology present in the infinitive. This inflectional morphology is associated
with the presence of an Agreement head (AGR) which is responsible for the assignment of
Nominative Case. | pt_BR |
Aparece na Coleção: | Letras - Português
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