Título: | Recuperação da função renal em pacientes com lesão renal aguda na Unidade de Terapia Intensiva |
Outros títulos: | Recovery of renal function in patients with acute kidney injury in the intensive care unit |
Autor(es): | Cardoso, Breno Guilherme |
Orientador(es): | Magro, Marcia Cristina da Silva |
Assunto: | Lesão renal aguda Unidade de tratamento intensivo Insuficiência renal |
Data de apresentação: | 2016 |
Data de publicação: | 23-Dez-2016 |
Referência: | CARDOSO, Breno Guilherme. Recuperação da função renal em pacientes com lesão renal aguda na Unidade de Terapia Intensiva. 2016. 50 f. Monografia (Bacharelado em Enfermagem)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016. |
Resumo: | Introdução: A lesão renal aguda (LRA) é definida como a redução aguda da função renal em horas ou dias, provocada tanto pela diminuição do ritmo de filtração glomerular e/ou do volume urinário, como também por distúrbios no controle do equilíbrio hidroeletrolítico e ácido-base. É uma patologia reversível e uma das complicações mais comuns do ambiente hospitalar, cuja incidência varia de acordo com a gravidade do paciente. Objetivo: Identificar a recuperação da função renal, em pacientes com lesão renal aguda com e sem tratamento hemodialítico, admitidos na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Regional do Gama. Método: Trata-se de um estudo observacional prospectivo, com abordagem quantitativa com 109 pacientes da Unidade de Terapia Intensiva adulta do Hospital Regional do Gama (HRG) do Distrito Federal (DF) por um período de 6 meses, compreendido entre os meses de janeiro à junho de 2015. Resultados: Dos 109 pacientes, 19 eram do grupo dialítico, 78,9% dos pacientes eram de raça parda, a maioria do sexo feminino (52,6%), com média de idade e do índice de massa corporal (IMC) de 5419 anos e 24,8 kg/m², enquanto que o grupo sem necessidade de tratamento dialítico foi representado por 90 pacientes com características similares ao grupo dialítico, no que se refere a idade e o IMC médios foram de 55 21 anos e 24,6 kg/m², respectivamente. A raça parda foi predominante (54,4%), no entanto, neste grupo a maioria foi do sexo masculino (52,2%). Entre os dois grupos, o dialítico apresentou como desfecho clínico, a maior taxa de óbito (73,7%). Ao contrário do grupo dialítico, a maioria (61,1%) dos pacientes que não necessitaram de tratamento dialítico obteve alta como desfecho clínico (p=0,009) e o valor médio de SAPS III foi um pouco menos elevado (68,312,2) no grupo não dialítico em relação ao dialítico (83,0 10,2) e essa associação foi significativa (p=0,0001). Conclusão: Tanto no grupo dialítico como não dialítico, o percentual de recuperação da função renal superou os 50% do total da amostra. |
Abstract: | Introduction: Acute kidney injury (AKI) is defined as the acute reduction of renal function in hours or days, caused both by the decrease in glomerular filtration rate and / or urinary volume, but also by disturbances in the control of fluid and electrolyte balance and acid -base. It is a reversible condition, and one of the most common complications of the hospital environment, the incidence varies according to the severity of the patient. Objective: To identify the recovery of renal function in patients with acute kidney injury with and without hemodialysis, admitted to the Intensive Care Unit of the Regional Hospital Gama. Method: This was a prospective observational study with a quantitative approach with 109 patients in the adult intensive care unit of the Regional Gama Hospital (HRG) of the Federal District (DF) for a period of 6 months, between the months of January to June 2015. Results: Of the 109 patients, 19 were dialysis group, 78.9% of patients were mulattos, most women (52.6%) with mean age and body mass index (BMI) 5419 of years and 24.8 kg / m², while in the group without the need for dialysis was represented by 90 patients with characteristics similar to dialysis group, in regard to age and BMI mean 2155 and 24.6 kg / m², respectively. The brown race was predominant (54.4%), however, this group most were male (52.2%). Between the two groups, the dialysis presented as a clinical outcome, the highest death rate (73.7%). Unlike the dialysis group, the majority (61.1%) of patients who did not require dialysis treatment was discharged as a clinical outcome (p = 0.009) and the mean value of SAPS III was slightly lower (68,312 2) in the non-dialysis group compared to dialysis (83.0 10.2) and this association was significant (p = 0.0001). Conclusion: Both in dialysis and non dialysis group, the percentage of recovery of renal function exceeded 50% of the total sample. |
Informações adicionais: | Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, Curso de graduação em Enfermagem, 2016. |
Aparece na Coleção: | Enfermagem - Campus UnB Ceilândia
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