Utilize este link para identificar ou citar este item: https://bdm.unb.br/handle/10483/14788
Arquivos neste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2016_RafaelaDeMirandaOchoaPena_tcc.pdf531,28 kBAdobe PDFver/abrir
Título: Vidas cortadas : a violência obstétrica sob uma perspectiva de gênero
Autor(es): Ochoa Peña, Rafaela de Miranda
Orientador(es): Castilho, Ela Wiecko Volkmer de
Assunto: Mulheres - violência
Violência obstétrica
Parto (Obstetrícia)
Mulheres grávidas
Data de apresentação: 15-Jul-2016
Data de publicação: 27-Set-2016
Referência: OCHOA PEÑA, Rafaela de Miranda. Vidas cortadas: a violência obstétrica sob uma perspectiva de gênero. 2016. 64 f. Monografia (Bacharelado em Direito)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016.
Resumo: O presente trabalho versa sobre uma das formas de violência de gênero, a violência obstétrica. O trabalho analisa a violência obstétrica no complexo contexto de relações de poderes em que está imersa, abordando-a sob uma perspectiva de gênero. Para isso, são trabalhados alguns aspectos: a apresentação naturalista do corpo feminino sustentada pelo falso dualismo sexo/gênero, o olhar da medicina sobre o corpo das mulheres e as relações de poder na assistência ao parto. Essas perspectivas servem como marco teórico para que seja possível uma interpretação contextualizada da violência obstétrica como violência de gênero. Ainda, os olhares se voltam para o Brasil e é apresentado um breve panorama da violência no país, no qual são trabalhados os dados da violência e as previsões normativas brasileiras, sempre trançando-se um paralelo com o marco teórico apresentado. Por fim, é apresentada a história de Adelir Góes, uma das muitas vítimas da violência obstétrica. O estudo de caso é realizado a partir de paralelos estabelecidos com o marco teórico trabalhado e permite evidenciar como se dá a violência, mas, ainda mais importante, observá-la de acordo com a perspectiva da mulher. É possível identificar, assim, como a luta por protagonismo no parto é uma subversão necessária.
Abstract: The present study discusses a specific form of gender violence, i.e., obstetric violence. It analyzes such violence within a complex context of power relations, looking at it through a gender perspective. In order to do so, the study presents some aspects, such as the naturalistic approach of the woman’s body sustained by a false dualism between sex and gender. Also, it considers the medical look upon the woman’s body and the power relations within childbirth care as factors that authorize obstetric violence. All these aspects serve as a theoretical framework that allows a contextualized interpretation of obstetric violence as gender violence. Moreover, the present study focuses on the Brazilian situation, presenting a brief overview of obstetric violence in the country, showing data about this specific form of violence along with the legislative provisions against it. Furthermore, a parallel between the overview and the theoretical frame will be drawn. Finally, it will retell the story of Adelir Góes, one out of several victims of obstetric violence. This case study is carried out from the previously developed parallels between the theoretical framework and the Brazilian situation, and allows to evidence how obstetric violence happens. Even more, it allows to look at this violence from the womanly perspective. Then, it is possible to identify that the struggle for leadership roles and empowerment in childbirth is a necessary subversion.
Informações adicionais: Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, 2016.
Aparece na Coleção:Direito



Este item está licenciado na Licença Creative Commons Creative Commons