Resumo: | As Finanças Comportamentais exploram os comportamentos não-racionais ou incompletos, conforme afirma Shefrin (2000, apud KUTCHUKIAN, 2010), ao contrário da Moderna Teoria de Finanças, que pressupõe que os agentes são racionais e busca maximizar a sua utilidade esperada. Esse estudo tem por objetivo investigar se as informações otimistas publicadas na imprensa influenciam os usuários na análise econômico-financeira das empresas. Para isso, foram aplicados quatro tipos de questionários fechados e estruturados a 670 estudantes de contabilidade, administração, economia, gestão do agronegócio, publicidade e propaganda, psicologia, gestão de políticas públicas, fonoaudiologia e letras. O questionário A continha apenas demonstrações contábeis, enquanto que os modelos B, C e D continham um texto publicado na imprensa sobre a mesma empresa, sendo que esse texto era otimista, pessimista e misto (otimista/pessimista), respectivamente. Os resultados apresentados mostraram que as informações otimistas não influenciam a análise dos respondentes. Ainda, pessoas consideradas otimistas, tenderam a dar melhores notas. Observou-se, também, que a idade influenciou inversamente o nível de confiança que os respondentes possuem na informação que recebem. |