Utilize este link para identificar ou citar este item: https://bdm.unb.br/handle/10483/12054
Arquivos neste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2015_PedroHenriqueArgoloCosta_parcial.pdf233,57 kBAdobe PDFver/abrir
Título: Entre Hidra e Leviatã : o Nomos da terra de Carl Schmitt e o paradoxo da história universal
Autor(es): Costa, Pedro Henrique Argolo
Orientador(es): Duarte, Evandro Charles Piza
Assunto: Eurocentrismo
Nomos
Schmitt, Carl, 1888-1985
Data de apresentação: 2015
Data de publicação: 16-Fev-2016
Referência: COSTA, Pedro Henrique Argolo. Entre Hidra e Leviatã: o Nomos da terra de Carl Schmitt e o paradoxo da história universal. 2015. 63 f. Monografia (Bacharelado em Direito)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015.
Resumo: Esta monografia tem por objeto uma análise interdisciplinar e crítica a partir do conceito de Nomos da Terra desenvolvido pelo jurista alemão Carl Schmitt, apresentando-o como uma chave de leitura para reorientar alguns elementos da teoria europeia do Estado, sobretudo em autores como Thomas Hobbes e Hegel. Para tanto, inicia recuperando as bases históricas e filosóficas da noção de Nomos, mostrando de que maneira ela se relaciona com a apropriação da terra levada a cabo pela expansão colonial e permite a construção de uma filosofia da história orientada pela Conquista imperial. Depois, faz uso do instrumental oferecido por Schmitt para criticar a teoria do estado hegeliana e sua categoria de “Tribunal do Mundo” com que ele compreende a História Universal, mostrando os reflexos tanto em Hegel quanto em Hobbes da “aparição do Novo Mundo”. Por fim, aproxima o Nomos da “leitura em contraponto” e da “geografia imaginativa” de Edward Said, bem como da divisão espacial da liberdade da filósofa Susan Buck-Morss. O Nomos serve, ao final, como uma estratégia metodológica capaz de questionar a filosofia política hegemônica em seus aspectos eurocêntricos. _____________________________________________________________________________ RESUMEN
Esta tesis tiene como objecto un análisis interdisciplinário y crítico a partir del concepto de Nomos de la Tierra desenvolvido por el jurista Carl Schmitt y una exposición acerca de su papel como una clave de lectura que permite reposicionar algunos de los elementos de la teoría europeia del Estado, notadamente en auctores como Thomas Hobbes y Hegel. Así, empieza recuperando las bases históricas y filosóficas del concepto de Nomos y hace una exposición de su relación con la toma de la tierra llevada a cabo por la expansión colonial y permite la construcción de una filosofía de la historia centrada en la Conquista imperial. Después, utiliza las herramientas teóricas ofrecidas por Schmitt para hacer una crítica de la teoría hegeliana del Estado y de la categoría ―Tribunal del Mundo‖ que el filósofo usa para comprender la Historia Universal y hace una exposición acerca de la influencia de la ―aparición del Nuevo Mundo‖ en el pensamiento de Hegel y también de Hobbes. Al final, intenta demonstrar la relación de proximidad del Nomos y de la ―lectura en contrapunto‖ y la ―geografia imaginaria‖ de Edward Said, así como con la división espacial de la liberdad de la filósofa Susan Buck-Morss. El Nomos sirve, al final, como una estrategia metodológica dotada de la capacidad de cuestionar la filosofía política hegemónica en sus aspectos eurocéntricos.
Informações adicionais: Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, 2015. ________________________________________________________________________ Texto parcialmente liberado pelo autor. Conteúdo disponível: Resumo, Resumen.
Aparece na Coleção:Direito



Este item está licenciado na Licença Creative Commons Creative Commons