Utilize este link para identificar ou citar este item: https://bdm.unb.br/handle/10483/11685
Arquivos neste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2015_LaiseAnaniasdeMorais.pdf719,26 kBAdobe PDFver/abrir
Título: Diagnóstico laboratorial da doença celíaca
Autor(es): Morais, Laise Ananias de
Orientador(es): Nóbrega, Yanna Karla de Medeiros
Assunto: Doença celíaca
Diagnóstico de laboratório
Data de apresentação: 2015
Data de publicação: 20-Jan-2016
Referência: MORAIS, Laise Ananias de. Diagnóstico laboratorial da doença celíaca. 2015. 52 f., il. Monografia (Bacharelado em Farmácia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015.
Resumo: A doença celíaca (DC) é uma enteropatia autoimune causada por glúten em indivíduos geneticamente predispostos, que desencadeia um estado inflamatório da mucosa duodenal e pode levar à atrofia completa das vilosidades. Os fatores mais bem caracterizados de susceptibilidade genética em DC são os genes HLA responsáveis pela síntese MHC de classe II conhecidos como HLA-DQ2 e HLA-DQ8. A DC era subdiagnosticada, entretanto, com o desenvolvimento de marcadores sorológicos específicos para DC, o diagnóstico e o monitoramento dos pacientes com a doença melhoraram. Atualmente a prevalência de DC é estimada em 1% na população geral. Com base nestes dados, o presente estudo pretende avaliar a prevalência e a predisposição genética de indivíduos suspeitos de terem a doença utilizando testes sorológicos anti-tTG IgA, anti-EMA IgA e genotipagem. Para o estudo foram utilizadas amostras de 20 pacientes sintomáticos, para a dosagem de tTG IgA e EMA IgA. Para a genotipagem, foram pesquisados os genes HLA-DQ2 e DQ8 através da técnica qPCR e os resultados foram confirmados por PCR SSP. Os resultados revelaram alta especificidade para o teste EMA IgA (100%), comparado ao teste tTG IgA (85%) e a prevalência de DC no grupo foi de 100%. A tipagem dos genes revelou que não houve amostras sem a presença dos alelos predisponentes para a doença, mesmo aquelas que inicialmente apresentaram negatividade para o teste tTG-IgA, e positividade apenas ao anti-EMA IgA.Portanto, a predisposição genética encontrada nestes pacientes foi 100%. Diante destes achados é possível concluir que uso de marcadores sorológicos, mais especificamente, tTG IgA e EMA IgA são adequados na abordagem de diagnóstico de DC. E que o teste genético HLA usado para exclusão da doença, pode ser utilizado para confirmar o diagnóstico da DC ou a predisposição genética à doença, quando o resultado é positivo, já que HLA DQ2 ou DQ8 está presente em aproximadamente 95% dos pacientes que têm DC.
Informações adicionais: Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Farmácia, 2015.
Aparece na Coleção:Farmácia - Campus Darcy Ribeiro



Este item está licenciado na Licença Creative Commons Creative Commons