Utilize este link para identificar ou citar este item: https://bdm.unb.br/handle/10483/10376
Arquivos neste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2014_ThaysThamysRodriguesFerreira.pdf569,6 kBAdobe PDFver/abrir
Título: Síndrome de abstinência alcoólica : o uso de benzodiazepínicos na desintoxicação e manutenção
Autor(es): Ferreira, Thays Thamys Rodrigues
Orientador(es): Pandossio, José Eduardo
Assunto: Síndrome de Abstinência do Álcool (SAA)
Alcoolismo
Benzodiazepínicos
Farmacoterapia
Data de apresentação: 20-Nov-2014
Data de publicação: 5-Mai-2015
Referência: FERREIRA, Thays Thamys Rodrigues. Síndrome de abstinência alcoólica: o uso de benzodiazepínicos na desintoxicação e manutenção. 2014. 47 f., il. Monografia (Bacharelado em Farmácia)—Universidade de Brasília, Ceilândia-DF, 2014.
Resumo: A dependência de álcool é uma doença crônica, que se caracteriza por um comportamento de uma “busca incansável” pela bebida, apesar das consequências causadas pela mesma, tornando-se um sério problema de saúde pública. O álcool exerce seus efeitos a partir do seu mecanismo de ação triplo, agonista dos neurotransmissores ácido gama-aminobutírico (GABA) e dos opióides endógenos, além do antagonismo não-competitivo de glutamato. Através desse mecanismo, o álcool atua indiretamente sobre outros sistemas de neurotransmissores, como serotonina e dopamina. A partir desses efeitos, o consumo abusivo de álcool pode levar à dependência química e sua interrupção abrupta pode causar a síndrome de abstinência alcoólica (SAA), uma resposta fisiológica da retirada do efeito do álcool sobre o sistema nervoso central (SNC). Os sintomas iniciais variam entre insônia, tremores e convulsões em casos mais graves. O tratamento da SAA pode ser dividido em duas fases: a desintoxicação e a manutenção, e incluem a farmacoterapia e outras modalidades de tratamento. Na fase de desintoxicação, os benzodiazepínicos (BZD) são os medicamentos de primeira escolha, enquanto na manutenção os medicamentos mais utilizados são o dissulfiram, a naltrexona e o acamprosato. Com base nisso, buscou-se avaliar o padrão de uso dos BZD no tratamento da SAA, devido ao seu alto potencial de abuso, podendo levar à tolerância e dependência.
Abstract: Alcohol dependence is a chronic disease characterized by the craving, even though the consequences, becoming a serious problem of public health. Alcohol has a triple mechanism of action: gamma-amino butyric acid (GABA) and endogenous opioids neurotransmitters agonist and glutamate non-competitive antagonist. Through this mechanism, alcohol can act indirectly on other neurotransmitter systems, such as serotonin and dopamine. As a result, the abuse of alcohol can lead to a chemical dependency and if it is abruptly withdraw can lead to an alcoholic withdrawal syndrome (AWS), which is a physiological response involving the central nervous system (CNS). The initial symptoms include insomnia, tremors and, in some severe cases, convulsions. The AWS treatment can be divided in two phases: detoxification and rehabilitation, including pharmacotherapy and other treatment approaches. In detoxification phase, benzodiazepines (BZD) are the first choice treatment, whereas in the rehabilitation phase the more often medications used are disulfiram, naltrexone and acamprosate. Therefore, the pattern of BZD use in the AWS treatment was evaluated due to its high risk of abuse, which can lead to tolerance and dependence.
Informações adicionais: Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, Curso de Farmácia, 2014.
Aparece na Coleção:Farmácia - Campus Darcy Ribeiro



Este item está licenciado na Licença Creative Commons Creative Commons