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Título: Repercussão metabólica do reganho de peso no pós-operatório tardio de cirurgia bariátrica
Autor(es): Wanzeller, Cinndy Jhessy Farias
Orientador(es): Carvalho, Kênia Mara Baiocchi de
Assunto: Obesidade - cirurgia
Corpo - peso
Data de apresentação: 2013
Data de publicação: 15-Jul-2014
Referência: WANZELLER, Cinndy Jhessy Farias. Repercussão metabólica do reganho de peso no pós-operatório tardio de cirurgia bariátrica. 2013. [23] f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Nutrição)—Universidade de Brasília, Brasília, 2013.
Resumo: Objetivo: Avaliar o perfil bioquímico e investigar sua associação com o reganho de peso em mulheres com mais de 24 meses de pós-operatório (PO) de cirurgia bariátrica, que apresentaram reganho superior a 5% do menor peso PO, atendidas em dois hospitais da rede pública de Brasília – DF. Metodologia: As pacientes (n=32) realizaram gastroplastia redutora com derivação gastrojejunal em Y de Roux e apresentavam à época do procedimento, índice de massa corporal (IMC) superior a 40 kg/m2. Foram realizados exames no Laboratório de Análises Clínicas do Hospital Universitário de Brasília (HUB). Foi solicitado que as pacientes fizessem jejum de 12 horas. Para dosagem de glicose (GLI) utilizou-se o método de hexoquinase automatizado; para hemoglobina glicada (HbA1C), o método HPLC; para colesterol total (CT), HDL, LDL e triglicerídeos (TRI) utilizou-se os métodos esterase-oxidase, homogêneo direto, oxidase-peroxidase e fórmula de Friedwald, respectivamente; e para insulina (INS), Eletroquimioluminescência. A análise dos dados foi feita com uso do software SPSS (v.21). Na etapa descritiva avaliaram-se média, desvio-padrão, mediana, mínimo e máximo. Foram aplicados teste T independente para investigar diferença entre os grupos e coeficiente de correlação de Pearson para avaliar possíveis associações entre as variáveis de interesse. Utilizou-se com p<0,05, como nível de significância estatística. Resultados: As pacientes apresentaram média de 44,81 ± 11,32 anos de idade e 37,5% possuíam ensino médio completo. Após período médio de 5,43 ± 1,85 anos de PO, observou-se mediana de reganho de peso de 14% (min= 5,95%; máx= 65,71%), o que resultou em IMC médio de 35,78 ± 5,25 Kg/m² no momento da avaliação. Observou-se o seguinte perfil bioquímico (média ± DP): GLI = 89,31 ± 7,50 mg/Dl; HbA1C = 5,86 ± 0,55 %; CT = 170,71 ± 35,18 mg/dL; HDL = 54,56 ± 13,94 mg/dL; LDL = 95,75 ± 27,19 mg/dL; TRI = 101,21 ± 41,78 mg/dL, e INS = 8,47 ± 3,82 uUI/mL. O grupo com maior reganho (>15%), apresentou as maiores taxas de insulina sérica (p= 0,012). Observou-se também associação positiva estatisticamente significante entre o reganho de peso (Kg) e os valores de INS (uUI/mL) (r2 = 0,599; p<0,0001). Conclusão: Existe alta prevalência de reganho de peso no pós-operatório tardio de cirurgia bariátrica. Estudos apontam possível associação entre o reganho de peso e a recidiva de comorbidades, em especial, do diabetes. Foram observadas associações significantes entre reganho de peso e a dosagem sérica de insulina, o que sugere a necessidade do monitoramento para controle do peso corporal e estilo de vida em longo prazo de pacientes submetidos à cirurgia bariátrica.
Informações adicionais: Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Nutrição, 2013.
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