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Título: Fatores de risco cardiovascular em adolescentes brasileiros : um estudo de revisão
Autor(es): Couto, Renata Gomes do
Orientador(es): Carvalho, Kênia Mara Baiocchi de
Assunto: Adolescentes - doenças
Adolescentes - saúde e higiene
Hipertensão arterial
Obesidade nos adolescentes
Sistema cardiovascular - doenças
Data de apresentação: 19-Jul-2013
Data de publicação: 17-Out-2013
Referência: COUTO, Renata Gomes do. Fatores de risco cardiovascular em adolescentes brasileiros: um estudo de revisão. 2013. 59 f. Monografia (Bacharelado em Nutrição)–Universidade de Brasília, Brasília, 2013.
Resumo: As doenças cardiovasculares (DCV) são a principal causa de morte no mundo e foram responsáveis por 17 milhões de mortes em 2008. Nesse mesmo ano, no Brasil, as DCV acarretaram 33% do total de mortes. Sabe-se que a aterosclerose tem início na infância e progride com o envelhecimento, sendo o período a partir dos 15 anos de idade, o de maior evolução das artérias gordurosas para placas fibrosas. A adolescência é uma fase marcada por mudanças biológicas, cognitivas, emocionais e sociais expondo os adolescentes a comportamentos de risco à saúde. Por sua vez, a intervenção precoce e controle desses fatores podem prevenir ou retardar o aparecimento de doenças ateroscleróticas. Sendo assim, o presente estudo teve como objetivo identificar os fatores de risco para DCV presentes em adolescentes brasileiros por meio de pesquisa bibliográfica. Foram pesquisados fatores de risco modificáveis como tabagismo, consumo abusivo de álcool, dieta não saudável e sedentarismo e fatores de risco intermediários como hipertensão arterial, hiperglicemia, dislipidemia e excesso de peso / obesidade. O Inquérito de tabagismo em escolares (VIGESCOLA), realizado em 12 capitais brasileiras, apresentou Fortaleza como a capital com maior prevalência de jovens fumantes para o sexo masculino (27%) e Porto Alegre como a capital com maior prevalência para o sexo feminino (24%). A prevalência de uso na vida de álcool nas 107 maiores cidades brasileiras foi de 48,3% entre os adolescentes de 12 a 17 anos, subindo para 73,2% na faixa etária de 18 a 24 anos. A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) constatou que o consumo de guloseimas e refrigerante (marcadores de alimentação não saudável) superou o consumo de frutas e hortaliças (marcadores de alimentação saudável) e que a prevalência de adolescentes ativos em termos de prática de atividade física foi de 43,1%. Estudos menores encontraram prevalência de pressão arterial (PA) elevada de 7,4% em João Pessoa, PB, e de 8,7% (para PA sistólica) e de 5,1% (para PA diastólica) em Santa Cruz do Sul, RS. Em relação à hiperglicemia, encontrou-se prevalência de 5,5% em Viçosa, MG, e de 0,55% em Vitória, ES. Quanto à dislipidemia encontrou-se prevalência de 29,7% em Recife, PE, e de 49% em Belém, PA. A Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 5 encontrou prevalência de excesso de peso de 20,5% e de obesidade de 4,9% entre os adolescentes brasileiros de 10 a 19 anos de idade. . Concluiu-se que todos os fatores de risco aqui apresentados já estão presentes entre os adolescentes brasileiros indicando a necessidade de estratégias para prevenção e controle desses fatores na população mais jovem, a fim de se reduzir a prevalência de DCV no futuro. Palavras chave: doenças cardiovasculares, obesidade, hipertensão, dislipidemias, hiperglicemia, adolescentes, Brasil.
Informações adicionais: Monografia (graduação)–Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Nutrição, 2013.
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