Utilize este link para identificar ou citar este item: https://bdm.unb.br/handle/10483/5816
Arquivos neste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2013_JulianaAndradeLitaiff.pdf490,68 kBAdobe PDFver/abrir
Título: Indenização do medo : a abolição da escravidão e o debate político sobre a indenização do direito de propriedade dos senhores de escravos (leis de 1871 e 1885)
Autor(es): Litaiff, Juliana Andrade
Orientador(es): Duarte, Evandro Charles Piza
Assunto: Escravidão
Leis abolicionistas
Escravos - abolição
Data de apresentação: Jul-2013
Data de publicação: 12-Ago-2013
Referência: LITAIFF, Juliana Andrade. Indenização do medo: a abolição da escravidão e o debate político sobre a indenização do direito de propriedade dos senhores de escravos (leis de 1871 e 1885. 2013. 90 f. Monografia (Bacharelado em Direito)—Universidade de Brasília, Brasília, 2013.
Resumo: Com as mudanças sociais ocorridas na Europa, entre os séculos XVIII e XIX, o direito de propriedade passou a ser contraposto aos direitos humanos fundamentais. A partir dessas alterações, ao lado das transformações econômicas vividas pelas principais metrópoles, o cativeiro do ser humano passa a ser uma instituição inaceitável. Contudo, os proprietários de escravos exigem de seus respectivos governos uma indenização pela perda de sua propriedade. No Brasil não foi diferente. Ao longo do século XIX, a tensão antiescravista se alastrou no país, exigindo dos parlamentares a edição de diversas legislações abolicionistas, que garantissem uma libertação lenta e gradual. Dentre os debates acerca dessas leis, a necessidade de indenização é a principal condição imposta pela elite agrária. A partir da análise dos discursos parlamentares a respeito das duas principais leis abolicionistas, a Lei do Ventre Livre (1871) e a Lei dos Sexagenários (1885), procura-se demonstrar de que forma o estabelecimento de indenização aos senhores garantiu a legalidade da propriedade humana e permitiu a manutenção do domínio senhorial pelo maior tempo possível. Conjuntamente, busca-se considerar como o discurso do medo influenciou o encaminhamento da questão, visto que grande parcela da sociedade brasileira era formada por negros, libertos ou escravos, com potencial para uma revolta sem precedentes na nação.
Informações adicionais: Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, Curso de Graduação em Direito, 2013.
Aparece na Coleção:Direito



Este item está licenciado na Licença Creative Commons Creative Commons