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Título: Bochecho de carboidratos e desempenho esportivo em esportes de força
Autor(es): Madela, Victor Henrique da Nóbrega
Orientador(es): Costa, Teresa Helena Macedo da
Leão, Lara Pereira Saraiva
Assunto: Atletas - nutrição
Carboidratos na nutrição humana
Performance esportiva
Suplemento alimentar
Data de apresentação: 9-Dez-2019
Data de publicação: 11-Out-2020
Referência: MADELA, Victor Henrique da Nóbrega. Bochecho de carboidratos e desempenho esportivo em esportes de força. 2019. 24 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Nutrição)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.
Resumo: Introdução: Uma conduta nutricional adequada é fundamental para atletas de todas as modalidades, principalmente com relação ao equilíbrio de macro e micronutrientes. Dentro do âmbito esportivo o principal nutriente estudado é o carboidrato, visto todas as funções desempenhadas na geração de energia e síntese de glicogênio. A sua utilização está presente inclusive intra-treino, porém alguns atletas não sentem conforto gastrointestinal, realizando apenas o bochecho. Essa prática vem sendo estudada e mostrou-se eficaz nos esportes de endurance, gerando diminuição da fadiga, redução da percepção de esforço e maior desempenho final. Porém nos esportes de força e potência ainda não há um consenso, pois há poucos trabalhos sobre o tema. O presente tem como objetivo revisar a literatura acerca do bochecho de carboidratos em modalidades esportivas de força. Metodologia: A busca dos artigos foi realizada em três plataformas de dados, PubMed, Web of Science e Scopus, por meio das palavras chave ''carbohydrate'', ''mouth rinse'' e ''strength exercise'', utilizando o operador lógico ''AND'' entre os termos. Os critérios de inclusão na revisão foram: apresentar grupo teste com bochecho de carboidratos e grupo placebo, analisar o desempenho dos voluntários por meio de exercícios de força ou resistidos, avaliar o parâmetro de força dos voluntários, e serem adultos saudáveis. O critério de exclusão foi: avaliar também a ingestão do carboidrato, não apenas o bochecho. Resultados: Foram identificados 43 artigos no total e com a retirada das duplicatas restaram 22. Após a análise com os critérios de inclusão e exclusão restaram 8 trabalhos para ser feita a revisão. Foram encontrados resultados positivos em 50% dos estudos revisados, sendo as variáveis positivas torque e repetições até a falha. Discussão: Os estudos não possuem um padrão de protocolo utilizado, sendo assim diversos quesitos podem ter interferido no resultado final. O jejum parece ser um deles, pois dos 4 estudos que fizeram protocolo de jejum, apenas 1 não encontrou resultados positivos. Este estado fisiológico do jejum pode interferir na reação a soluções orais testadas. Além disso, o teste físico apresentou influência no resultado, sendo os testes mais longos (mais de uma série) relacionados a um desfecho positivo (4 entre 5 estudos), e essa relação entre um maior tempo de exercício e bochecho parece se manter, assim como no endurance. Dentro do teste físico também foi vista uma relação com os hábitos esportivos dos voluntários, pois dos 4 estudos positivos, 3 foram realizados com atletas de nível intermediário ou competitivo. Esse maior conhecimento que o atleta possui acerca da percepção de esforço no exercício parece ser fundamental, assim como algumas metodologias utilizadas, como a de padronizar o tempo de cada repetição e evitar que o voluntário se desgaste inicialmente. Conclusão: Não é possível relacionar mudanças no desempenho de esportes de força com o bochecho de carboidratos, devido ao resultado dos estudos ser controverso (50%). Porém há uma tendência de que o nível de treinamento da amostra seja o critério mais diretamente relacionado, juntamente com o jejum anterior ao teste e protocolos de exercícios mais longos.
Abstract: Introduction: Proper nutritional management is essential for athletes of all modalities, especially regarding macro and micronutrient balance. Within sports, the main nutrient studied is carbohydrate, given all the functions performed in energy generation and glycogen synthesis. Its use is present even intra-training, but some athletes do not feel gastrointestinal comfort, performing only the mouthwash. This practice has been studied and proved to be effective in endurance sports, leading to reduced fatigue, reduced perception of exertion and higher final performance. However, in strength and power sports there is still no consensus, as there are few studies on the subject, and the present aims to review the literature about carbohydrate mouthwash in strength sports. Methodology: Articles were searched on three data platforms, PubMed, Web of Science and Scopus, using the keywords ''carbohydrate'', ''mouth rinse'' and ''strength exercise'' using the operator ''AND'' between terms. Inclusion criteria for the review were: to present the carbohydrate mouthwash test group and the placebo group, to analyze the performance of the volunteers through strength or resistance exercises, to evaluate the strength parameter of the volunteers, and to be healthy adults. The exclusion criterion was: evaluate the carbohydrate intake, not just the mouthwash. Results: A total of 43 articles were identified, but after duplicates were removed rested 22. After the analysis with the inclusion and exclusion criteria, 8 papers remained to be reviewed. Positive results were found in 50% of the reviewed studies, with positive variables torque and repetitions until failure. Discussion: Studies do not have a protocol standard used, so several questions may have interfered with the final result. Fasting seems to be one of them, because of the 4 studies that had fasting protocol, only 1 did not find positive results. This physiological state of fasting may interfere with the reaction to oral solutions being tested. In addition, the physical test had an influence on the outcome, with the longest tests (more than one series) being related to a positive outcome (4 out of 5 studies), and this relationship between longer exercise time and mouthwash seems to be maintained, as in endurance sports. Within the physical test was also seen a relationship with the sports habits of volunteers, because of the 4 positive studies, 3 were conducted with intermediate or competitive athletes. This greater knowledge the athlete has about the perception of exercise effort seems to be fundamental, as well as some methodologies, such as to standardize the time of each repetition and prevent the volunteer from wearing out initially. Conclusion: It is not possible to relate changes in the performance of strength sports with carbohydrate mouthwash, because the results of the studies are mixed (50%). However, there is a tendency for the sample training level to be the most directly related criterion, along with pre-test fasting and longer exercise protocols.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Nutrição, 2019.
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