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dc.contributor.advisorCastilho, Ela Wiecko Volkmer de-
dc.contributor.authorAraujo, Thânia Evellin Guimarães de-
dc.identifier.citationARAUJO, Thânia Evellin Guimarães de. Os direitos das mulheres no Brasil: uma análise sobre a violência obstétrica. 2017. 128 f., il. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Direito)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.pt_BR
dc.descriptionTrabalho de conclusão de curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, 2017.pt_BR
dc.description.abstractA violência obstétrica é um problema crescente no mundo inteiro com a medicalização e patologização da fisiologia humana. Diante desse cenário, milhares de mulheres anualmente se deparam com situações constrangedoras e invasivas no seu processo reprodutivo, em especial durante a gestação, o parto e o pós-parto. Todavia, nem sempre este tipo de violência é facilmente identificável, tendo em vista a hierarquização da relação entre médico e paciente e a associação entre parto e sofrimento, como se estes fossem processos indissociáveis. Nesse viés, partindo do pressuposto de que a violência obstétrica é um tipo de violência de gênero, entendida1 como “qualquer ato de violência baseado no gênero que resulte, ou possa resultar, em dano físico, sexual ou psicológico ou em sofrimento para a mulher, inclusive as ameaças de tais atos, coerção ou privação arbitrária da liberdade, podendo ocorrer na esfera pública ou na esfera privada.”, este estudo busca verificar como se dá e como se combate a situação no Brasil, especialmente após a Convenção de Belém do Pará 1995. Este marco temporal faz parte dos desdobramentos da Convenção Interamericana para prevenir, punir e erradicar a violência contra a mulher, ratificada pelo Brasil em 1995, na qual o Brasil assumiu o compromisso de prevenir e eliminar todas as formas de violência contra mulheres e meninas. Todavia, 22 (vinte e dois) anos após firmar e reafirmar tal compromisso, observa-se que, apesar de existir legislação esparsa que pode ser utilizada para efetivar o combate à violência obstétrica, bem como políticas públicas tendentes a evitar tal violação, o machismo institucionalizado pelo ensino médico, a falta de informação a grupos sociais mais carentes e a ausência de legislação própria, com tipificação penal para coibir as práticas, têm permitido a perpetração dessa violência de maneira epidêmica no Brasil. Como forma de combate a esta triste realidade, entende-se como necessária a elaboração de legislação específica e multidisciplinar, a exemplo da Lei Maria da Penha, a fim de que se dê nome jurídico a tal violação, se reequilibrem as relações de poder derivadas do gênero, bem como se dê aporte psicológico, jurídico e informativo suficiente para que as mulheres conheçam e combatam a violência obstétrica.pt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subject.keywordDireitos das mulherespt_BR
dc.subject.keywordMulheres - violênciapt_BR
dc.subject.keywordViolência obstétricapt_BR
dc.titleOs direitos das mulheres no Brasil : uma análise sobre a violência obstétricapt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso - Graduação - Bachareladopt_BR
dc.date.accessioned2017-08-17T12:18:56Z-
dc.date.available2017-08-17T12:18:56Z-
dc.date.submitted2017-06-23-
dc.identifier.urihttp://bdm.unb.br/handle/10483/17886-
dc.language.isoPortuguêspt_BR
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