Utilize este link para identificar ou citar este item: https://bdm.unb.br/handle/10483/15777
Arquivos neste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2016_HiagodaSilvaNetoFaula_tcc.pdf1,84 MBAdobe PDFver/abrir
Título: Estudos visando à obtenção do LCC técnico e cardanol com a rastreabilidade exigida para prospecção de produtos de interesse biotecnológicos
Autor(es): Faúla, Hiago da Silva Neto
Orientador(es): Santos, Maria Lucilia dos
Assunto: Líquido da castanha do caju (LCC)
Castanha de caju
Data de apresentação: Dez-2016
Data de publicação: 17-Jan-2017
Referência: FAÚLA, Hiago da Silva Neto. Estudos visando à obtenção do LCC técnico e cardanol com a rastreabilidade exigida para prospecção de produtos de interesse biotecnológicos. 2016. xii, 30 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Química Tecnológica)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016.
Resumo: O líquido da castanha do caju (LCC) é uma das fontes mais ricas de lipídeos fenólicos não isoprenóides: ácidos anacárdicos, cardóis, cardanóis e metilcardóis (saturados e insaturados). De forma geral, durante o processamento industrial para obtenção da amêndoa, os ácidos anacárdicos sofrem descarboxilação térmica convertendo-se a cardanol, produzindo o LCC técnico como subproduto do processamento da castanha. O LCC representa cerca de 25% do peso da castanha in natura e caracteriza-se como um material de natureza cáustica e bastante corrosiva. Atualmente é largamente empregado na indústria química como componente para a produção de polímeros utilizados na produção de lubrificantes, tintas, esmaltes especiais, vernizes, matérias plásticas, resinas, inseticidas, fungicidas, pigmentos, plastificantes, antioxidantes, isolantes, adesivos, aglutinantes para placas aglomeradas e compensados utilizados na indústria naval. Apesar da abundância e de sua aplicabilidade nobre, o LCC técnico tem sido muito pouco explorado no Brasil. A legislação atual brasileira prevê a repartição de benefícios e a rastreabilidade das atividades decorrentes de acesso ao patrimônio genético ou ao conhecimento tradicional associado, inclusive as relativas à exploração econômica oriunda desse acesso. Com o intuito então de fornecer uma matéria prima de qualidade e com a rastreabilidade exigida pela indústria brasileira, neste estudo o cardanol foi obtido em escala laboratorial por duas diferentes metodologias: descarboxilação térmica e descarboxilação com refluxo de tolueno a partir de ambas matérias primas, ácido anacárdico puro e LCC natural.
Abstract: The cashew nut shell liquid (CNSL) is one of the richest sources of non-isoprenoid phenolic lipids such as anacardic acid, cardol, cardanol and methilcardol (saturated and unsaturated). Generally, during the manufacturing process for obtaining the kernel, the anacardic acid undergoes thermal decarboxylation converting into the cardanol producing the technical CNSL as a byproduct of the processing of kernel. The CNSL represents about 25% of the weight of fresh cashew nuts and is characterized as a material caustic and very corrosive nature. It is currently widely used in the chemical industry as component for the production of polymers used in the production of lubricants, inks, special enamels, varnishes, plastics, resins, insecticides, fungicides, pigments, plasticisers, antioxidants, insulators, adhesives, binders for bonded and offset plates used in shipbuilding. Despite the abundance and of its noble applicability, the technical CNSL has been very little explored in Brazil. The current Brazilian legislation predicts the distribution of benefits and the traceability of activities arising from access to genetic resources or associated traditional knowledge, including those relating to economic exploitation deriving from such access. In order so to provide a raw material with the quality and traceability required by Brazilian industry, in this study the cardanol was obtained in laboratory-scale by two different methods: thermal decarboxylation and decarboxylation with reflux of toluene from both starting material pure anacardic acid and natural CNSL.
Informações adicionais: Trabalho de conclusão de curso (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Química, Curso de Química Tecnológica, 2016.
Aparece na Coleção:Química Tecnológica



Este item está licenciado na Licença Creative Commons Creative Commons