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Título: Oferta de alimentos ultraprocessados na Universidade de Brasília
Autor(es): Neves, Lourrane Caroline Moura
Orientador(es): Schmitz, Bethsáida de Abreu Soares
Assunto: Hábitos alimentares
Alimentos - consumo
Alimentos industrializados
Data de apresentação: 1-Jul-2016
Data de publicação: 1-Ago-2016
Referência: NEVES, Lourrane Carolina Moura. Oferta de alimentos ultraprocessados na Universidade de Brasília. 2016. 24 f. Monografia (Bacharelado em Nutrição)— Universidade de Brasília, Brasília, 2016.
Resumo: Nos últimos anos o país passou por um processo de transição alimentar e nutricional, onde houve uma mudança no estado nutricional decorrente do consumo alimentar da população, essa mudança vem decorrente da industrialização que fez com que as pessoas consumissem cada vez mais fora de casa, consumindo alimentos prontos. Os alimentos ultraprocessados são aqueles cuja produção é feita por indústrias de grande porte, possuem ingredientes de uso exclusivo industrial e em sua maioria contém uma grande quantidade de gordura, açúcar e sódio. O consumo desses alimentos está associado ao ganho de peso e aparecimento de doenças crônicas. A maioria dos estudantes costuma passar um bom tempo na universidade fazendo o uso de suas lanchonetes, a partir disso é importante avaliar o tipo de alimento ofertados nos pontos de venda da universidade de Brasília. Diante disso, o objetivo geral desse estudo é analisar a oferta de alimentos ultraprocessados na Universidade de Brasília. Trata-se de um estudo quantitativo, observacional, analítico, transversal cujo objeto de estudo foram os pontos de vendas de alimentos do campus Darcy Ribeiro da Universidade de Brasília excluindo-se os alimentos que ofertavam apenas almoço, totalizando 29 pontos entrevistados. Dos 29 estabelecimentos entrevistados, 10 (34,5%) oferecia almoço. O publico que mais frequenta esses locais é composto por alunos na sua maioria (n=28). Os alimentos encontrados em maior frequência foram as bebidas prontas (96,6%; n=28), seguido do refrigerante (93,1%; n=27), e maionese e chocolate (89,7%; n=26), balas e chicletes (86,2%; n=25), além de embutidos cárneos e ketchup (82,8%; n=24), no geral houve maior oferta de alimentos ultraprocessados, principalmente em relação a alimentos naturais o que pode configurar um motivo de preocupação quanto à saúde das pessoas que frequentam esses locais. Os 3 produtos mais vendidos foram salgado (22,3%; n=18), pão de queijo (18,6%; n=15) e Hambúrguer, cachorro quente e sanduiches (9,9%; n=8). Os 3 menos vendidos foram sucos, chás e água de coco prontos (22,9%; n=11), balas e chicletes (14,6%; n=7) e biscoitos recheados (12,5%; n=6). Quanto aos motivos para a venda dos alimentos a maioria (n=19) relatou serem alimentos Práticos de preparar e vender, seguido de São muito pedidos (n=10), São baratos (n=4), São saborosos (n=3), Dão lucro (n=2), e Possuem muita propaganda (n=2). A partir dos resultados encontrados pode-se entender que o campus da universidade é um ambiente favorável ao consumo de alimentos não saudáveis. Sugere-se, porém que seja realizada uma pesquisa com os indivíduos a fim de identificar o impacto do ambiente no consumo alimentar, além de um projeto de educação nutricional com os responsáveis pelos pontos de venda.
Informações adicionais: Monografia (Bacharelado em Nutrição)— Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde Departamento de Nutrição, 2016.
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