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Título: A comissão provisória de estudos constitucionais e a assembleia nacional constituinte : um ensaio de interpretação histórica
Autor(es): Bastos, Marcus Vinícius Fernandes
Orientador(es): Carvalho Netto, Menelick de
Assunto: Direito - história
Assembléia Constituinte (1987/1988) - Brasil
Brasil. Constituição (1988)
Data de apresentação: 2015
Data de publicação: 16-Fev-2016
Referência: BASTOS, Marcus Vinícius Fernandes. A comissão provisória de estudos constitucionais e a assembleia nacional constituinte: um ensaio de interpretação histórica. 2015. 79 f., il. Monografia (Bacharelado em Direito)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015.
Resumo: O presente ensaio almeja proceder à investigação histórica acerca da experiência da Comissão Provisória de Estudos Constitucionais e seu significado num contexto maior de transição para a democracia experimentada no Brasil à época. Para tanto, num primeiro momento, traçaremos um breve panorama da transição desde o governo Geisel, quando o regime julgou por bem engendrar esforços para empreender um determinado projeto de transição, até a entrada em cena do discurso em torno da Comissão Afonso Arinos. Tentaremos demonstrar que a história da transição brasileira é indubitavelmente marcada por uma pretensão autoritária de controle, todavia, diversos obstáculos vão se colocando ao intuito do regime de conter e administrar a redemocratização – sobretudo obstáculos advindos de inúmeras demandas de participação e cidadania. Num segundo momento, ocuparemo-nos especificamente dos trabalhos da Comissão Provisória de Estudos Constitucionais, tentando realçar os obstáculos por ela enfrentados desde antes de sua instauração e os fatores que contribuíram para o fracasso de seu anteprojeto. Finalmente, num terceiro momento, voltaremo-nos à experiência da Assembleia Nacional Constituinte propriamente dita, com o fim de realçar as consequências procedimentais do fato de que, derrotado o anteprojeto da Comissão Afonso Arinos, a Constituinte não se baseou em texto prévio algum, acabando obrigada a se apoiar nos trabalhos de suas comissões e subcomissões, amplamente irrigadas pela participação social. Concluiremos, então, que o fracasso do anteprojeto Arinos, acabou se consubstanciando em fator crucial para a inovação procedimental observada no processo de elaboração constitucional.
Abstract: This essay aims to provide a historical investigation of the events surrounding the experience of the Comissão Provisória de Estudos Constitucionais and its meaning in a broader context of the ongoing transition to a democratic rule of law which was underway in Brazil at the time. With that in mind, first and foremost, we shall present a brief account of the efforts made by the then rulling party to operate and control the transition since the Geisel government until the appearance of the discussion surrounding the Comissão Afonso Arinos. We shall try to establish that the history of the brazilian transition to democracy is assuredly marked by an authoritarian will to control it, but, at the same time, many obstacles presented themselves and had to be taken seriously by the then rulling representatives. In a second moment, we shall try to address the experience of the Comissão Provisória de Estudos Constitucionais specifically, in na effort to pinpoint the obstacles that the Comissão faced even before its installation and also the reasons behind the failure of the Comissão’s main goal (producing a draft that the constitutional assembly would base their work on). Finally, at a third and final moment, we shall revisit the experience of the Assembleia Nacional Constituinte and we shall try to identify the procedimental consequences of the fact that the Constituinte didn’t start its work from the Arino’s draft (or any other draft whatsoever). At the end, we shall conclude that the failure of the Comissão’s draft ended up being a determining factor in making the procedimental inovations observed in the 1988 constitutional process possible.
Informações adicionais: Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, 2015.
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