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Título: Hábitos alimentares tradicionais de mulheres indígenas que trabalham na roça, Santa Isabel do Rio Negro-AM, Brasil
Autor(es): Nery, Evelyn Teixeira
Orientador(es): Hoefel, Maria da Graça Luderitz
Assunto: Mulheres indígenas
Mulheres do campo
Hábitos alimentares
Data de apresentação: 3-Jul-2015
Data de publicação: 15-Jan-2016
Referência: NERY, Evelyn Teixeira. Hábitos alimentares tradicionais de mulheres indígenas que trabalham na roça, Santa Isabel do Rio Negro-AM, Brasil. 2015. 33 f. Monografia (Bacharelado em Nutrição)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015.
Resumo: O objetivo dessa pesquisa foi descrever os Hábitos alimentares tradicionais de mulheres indígenas que trabalham na roça, residentes no município de Santa Isabel do Rio Negro, Amazonas. A amostra foi composta por mulheres que trabalham na roça. Trata-se de um estudo descritivo exploratório, de abordagem quantitativa. Utilizou-se para coleta de dados um questionário de freqüência alimentar adaptado a fim de identificar o perfil socioeconômico, a situação de segurança alimentar e o perfil alimentar em que considerou alimentos típicos do local e alguns industrializados. Foram tabulados e analisados em banco de dados online, utilizando a ferramenta google Forms e o programa Excel. Os resultados demonstraram que participaram mulheres pertencentes a sete etnias, das quais se destacaram Baré e Tukana, predominou a faixa etária de 42-49 anos e 58,7% delas não nasceram no município. Quanto à escolaridade, 52,2% não estudaram ou não completaram o ensino fundamental e 37% concluiu o ensino médio. Mais de 80% delas moram com filhos e marido. Em cada residência mora quatro ou mais pessoas menores de 18 anos (39,1%) e entre os adultos nenhum ou até três trabalham (87%). Quanto à renda, 52,2% recebe até 1 salário mínimo. Referente à segurança alimentar, 50% das mulheres estão em segurança e 50% em insegurança alimentar. Em geral, os alimentos mais consumidos na semana foram: farinha (89,1%), mingau de fruta, goma, farinha ou maçoca (80,5%), peixe (58,7%) e farinha de tapioca (45,7%). Quanto às frutas as mais consumidas foram: açaí, cupuaçu e banana, já os menos foram o inajá, cupuí e cana. Com isso, se conclui que há uma diversidade de alimentos locais sendo consumidos e que os hábitos alimentares tradicionais das mulheres ainda predominam, pois, além de consumirem estes alimentos elas também plantam e produzem para alimentação da família. E a maioria delas gosta dos alimentos tradicionais e consome regularmente quando estão disponíveis, mas apesar da maioria dos alimentos serem consumidos, a pesquisa mostra que algumas mulheres nunca experimentaram e talvez desconheçam alguns dos alimentos, ou mesmo até conheceram, mas perderam o hábito de comer. Por isso, é importante o cultivo da roça para que haja manutenção dos hábitos alimentares com qualidade, e para valorização dos conhecimentos tradicionais como forma de garantia da segurança alimentar e nutricional. Portanto, conhecer os hábitos alimentares entre os indígenas é fundamental ao planejamento das políticas públicas para promoção da alimentação saudável no país, visando combater o preconceito e a discriminação do povo indígena, é necessário está ciente de que a alimentação tradicional dos indígenas é boa, merece atenção e deve ser respeitada.
Informações adicionais: Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Nutrição, 2015.
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